Nélida Piñon foi a primeira mulher a presidir a ABL; veja biografia

A escritora Nélida Piñon — Foto: Vitor Sorano / G1 1 de 1 A escritora Nélida Piñon — Foto: Vitor Sorano / G1

A escritora Nélida Piñon — Foto: Vitor Sorano / G1

Primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL), Nélida Piñon morreu aos 85 anos, neste sábado (17), em Lisboa, Portugal. A escritora e acadêmica foi a quinta ocupante da Cadeira 30 da ABL. Escreveu, entre outras obras, "Guia-mapa de Gabriel Arcanjo", "A República dos Sonhos", "A Doce Canção de Caetana" e "O Calor das Coisas".

A causa da morte ainda não foi confirmada. O sepultamento será no mausoléu, segundo a ABL.

Nascida no Rio de Janeiro, Nélida Piñon formou-se em jornalismo na Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Nélida Piñon teve suas obras traduzidas em mais de 30 países e foi vencedora de dezenas de prêmios, nacionais e internacionais.

Foi titular da Cátedra Henry King Stanford em Humanidades, da Universidade de Miami, no período de 1990 a 2003 (ocupada anteriormente por Isaac Baschevis Singer, prêmio Nobel de Literatura de 1978).

Seu primeiro livro foi "Guia-mapa de Gabriel Arcanjo", um romance de 1961 fala sobre pecado, perdão e a relação dos mortais com Deus. Recentemente, em março deste ano, "A República dos sonhos” foi publicado na China. Romance de 1984, a obra também foi traduzida para o francês, o inglês e o italiano.

A história de "A República dos Sonhos" foi inspirada na vida dos pais de Nélida, imigrantes da Galícia. A obra fala da história de Madruga, jovem que deixa a Galícia para embarcar num navio rumo ao Rio de Janeiro junto do companheiro Venâncio. A partir de um emprego numa pensão da Praça Mauá, a vida de Madruga passa por uma trajetória de êxitos e fracassos que colocam à prova seus ideais de liberdade e felicidade. Décadas depois, coube à neta, Breta, juntar os fragmentos e reconstituir a história de sua família, que se confunde com a história recente do país.

Em 1998, foi primeira mulher a receber o Doutor Honoris Causa da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, 1998. Veja, abaixo, outros prêmios recebidos por Nélida Piñon:

Nacionais:

Internacionais:

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