Ministros de Lula: quem são os nomes anunciados para o futuro governo

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou os 37 ministros de seu futuro governo, que começa em 1º de janeiro de 2023.

Ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Haddad comandará o novo Ministério da Fazenda. A pasta será fruto do desmembramento do atual Ministério da Economia, que também dará origem aos ministérios de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de Planejamento, Orçamento e Gestão. 💥️Veja o perfil completo.

Atual governador da Bahia, com mandato até 31 de dezembro, o petista Rui Costa assume a Casa Civil, pasta que auxilia o presidente em suas atribuições e coordena a integração entre os ministérios. Costa é um dos principais aliados e articuladores de Lula. 💥️Veja o perfil completo.

Ex-governador Maranhão e senador eleito pelo estado, Flávio Dino assumirá o novo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Dino, que já foi juiz federal, deputado federal e presidente da Embratur, é um dos nomes da esquerda mais elogiados por Lula entre os que conquistaram mandato. 💥️Veja o perfil completo.

Ex-presidente do Tribunal de Contas de União e ex-ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (segundo mandato de Lula), José Múcio Monteiro foi escolhido para chefiar a pasta da Defesa, ministério ao qual estão vinculados o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Ele é considerado um nome com bom trânsito entre militares. 💥️Veja o perfil completo.

Ex-ministro das Relações Exteriores (governo Dilma Rousseff), atual embaixador do Brasil na Croácia e ex-embaixador na Argentina e nos Estados Unidos, Mauro Vieira foi escolhido para comandar novamente a pasta do Itamaraty. 💥️Veja o perfil completo.

Cantora com mais de dez álbuns lançados, indicações ao Grammy e mais de 20 turnês internacionais, Margareth Menezes foi escolhida para ser ministra da Cultura no novo governo. Ela fundou a Associação Fábrica Cultural, de combate ao trabalho infantil, exploração sexual e outras violações de direitos. 💥️Conheça a trajetória artística da cantora.

Alexandre Padilha — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil 1 de 24 Alexandre Padilha — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Alexandre Padilha — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Alexandre Padilha é médico infectologista formado pela Unicamp e tem 51 anos de idade. Além de ministro das Relações Institucionais, foi ministro da Saúde no governo Dilma entre 2011 e 2014. Ele foi o responsável pela implantação do Mais Médicos. 💥️Veja o perfil completo.

Anielle Franco será ministra da Igualdade Racial no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Jornalista, escritora, educadora e ativista dos direitos das mulheres e dos negros, Anielle é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março de 2018.

É professora, palestrante, escritora e a atual diretora do Instituto Marielle Franco — que promove atividades culturais e educacionais para crianças como cineclubes, rodas de conversa, oficinas com contação de histórias e lançamentos de livros — e da Escola Marielles. 💥️Veja o perfil completo.

Camilo Santana foi servidor público federal concursado quando ocupou, de 2003 a 2004, o cargo de superintendente do Ibama no Ceará. Em 2006, assumiu a Secretaria do Desenvolvimento Agrário do governo cearense. Quatro anos depois, foi eleito o deputado estadual mais votado do estado.

Tornou-se secretário das Cidades do governo Cid Gomes (PDT) em 2012. Foi governador do Ceará durante dois mandatos, entre 2015 e 2022. Relembre fatos da era Camilo Santana no governo do Ceará. Nas eleições de 2022, foi eleito senador pelo povo cearense. 💥️Veja o perfil completo.

Aparecida Gonçalves é especialista em políticas públicas para mulheres. — Foto: Redes sociais/Reprodução 2 de 24 Aparecida Gonçalves é especialista em políticas públicas para mulheres. — Foto: Redes sociais/Reprodução

Aparecida Gonçalves é especialista em políticas públicas para mulheres. — Foto: Redes sociais/Reprodução

Nascida no interior de São Paulo, Cida Gonçalves é especialista em gênero e violência contra mulher. Ela foi secretária nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres nos governos de Lula e Dilma Roussef (PT). É consultora em políticas públicas para o enfrentamento da violência doméstica e dá workshops a prefeituras e governos estaduais para atuação na área.

Coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil. Chegou a se candidatar pelo PT à deputada constituinte, em 1986, sendo a única mulher. Nos anos de 1988 e 2000, foi candidata pelo PT à vereadora no Mato Grosso do Sul. 💥️Veja o perfil completo.

A economista Esther Dweck deve comandar o novo Ministério da Gestão no governo Lula — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado 3 de 24 A economista Esther Dweck deve comandar o novo Ministério da Gestão no governo Lula — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A economista Esther Dweck deve comandar o novo Ministério da Gestão no governo Lula — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Ligada ao Partido dos Trabalhadores, Dweck já foi assessora econômica e secretária de Orçamento Federal nos governos da presidente Dilma Rousseff. É doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia pela UFRJ. Desde 2009, é Professora Adjunta do Instituto de Economia da UFRJ. Entre 2007 e 2009, foi professora substituta na Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Na área econômica, tem experiência em crescimento e desenvolvimento. Seu nome obteve apoio do Movimento "Elas no Orçamento", iniciativa colaborativa, apartidária e voluntária criada por mulheres da área de planejamento, orçamento e finanças públicas. 💥️Veja o perfil completo.

Um dos fundadores do PSDB, Geraldo Alckmin, de 70 anos, deixou o partido no final de dezembro de 2023, após mais de 30 anos. Na ocasião, afirmou que era um “tempo de mudança” e “hora de traçar um novo caminho”.

Formado em medicina, ingressou na política há 50 anos e foi vereador, prefeito de Pindamonhangaba, deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador de São Paulo. Alckmin disputou a Presidência duas vezes. Em 2006, quando perdeu no segundo turno para Lula, e em 2018, quando ficou em quarto, atrás de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad e Ciro Gomes. 💥️Veja o perfil completo.

Jorge Rodrigo Araújo Messias — Foto: Reprodução/YouTube/Rede ABMES 4 de 24 Jorge Rodrigo Araújo Messias — Foto: Reprodução/YouTube/Rede ABMES

Jorge Rodrigo Araújo Messias — Foto: Reprodução/YouTube/Rede ABMES

Procurador da Fazenda Nacional, carreira que faz parte da AGU, Messias atuou nas áreas jurídicas dos ministérios da Educação, Casa Civil e Ciência e Tecnologia. Ele foi subchefe para Assuntos Jurídicos (SAJ) da Presidência no governo de Dilma Rousseff. Messias à época ficou conhecido por ter o nome citado em uma conversa entre Lula e Dilma, na qual a qualidade do áudio fez seu nome ser ouvido como “Bessias”. A conversa foi grampeada no âmbito da Operação Lava Jato e divulgada pelo então juiz Sérgio Moro. 💥️Veja o perfil completo.

Luciana Santos, que chefiará o Ministério da Ciência e Tecnologia, em foto no plenário da Câmara quando era deputada federal — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil 5 de 24 Luciana Santos, que chefiará o Ministério da Ciência e Tecnologia, em foto no plenário da Câmara quando era deputada federal — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Luciana Santos, que chefiará o Ministério da Ciência e Tecnologia, em foto no plenário da Câmara quando era deputada federal — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Ex-deputada estadual e federal, Luciana é presidente nacional do PC do B, um dos partidos que estiveram com Lula na campanha eleitoral e que integrarão a base parlamentar do petista. Natural do Recife, foi a primeira mulher vice-governadora de Pernambuco, eleita em 2018 com Paulo Câmara (PSB). Ambos encerram o mandato neste mês. Na última eleição, Luciana concorreu a vice-governadora, mas não se elegeu.

Luciana tem 57 anos, é engenheira e começou sua trajetória política no movimento estudantil. Foi deputada estadual, deputada federal e prefeita de Olinda por dois mandatos. Também foi secretária estadual de Ciência e Tecnologia. 💥️Veja o perfil completo.

Luiz Marinho — Foto: Adriana Spaca/Estadão Conteúdo 6 de 24 Luiz Marinho — Foto: Adriana Spaca/Estadão Conteúdo

Luiz Marinho — Foto: Adriana Spaca/Estadão Conteúdo

Marinho comandou o Ministério do Trabalho no governo PT, de 2003 a 2007. Também foi ministro da Previdência Social no segundo mandato de Lula.

Foi prefeito de São Bernardo do Campo entre 2009 e 2016. Nas eleições municipais de 2023, tentou retornar à prefeitura de São Bernardo do Campo, mas foi derrotado ainda no primeiro turno pelo candidato à reeleição Orlando Morando (PSDB). Marinho também é o presidente do diretório estadual do PT. 💥️Veja o perfil completo.

A primeira mulher ministra da Saúde é doutora em Sociologia, mestre em Ciência Política e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É presidente da Fiocruz desde 2017 e foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde, entre 1998 e 2005.

Participou da elaboração do Museu da Vida, museu de ciência da Fiocruz e atuou na implementação da Rede SciELO Livros e foi vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz. É autora de artigos, livros e capítulos com reflexões sobre os dilemas da sociedade nacional, sobretudo as cisões entre os "Brasis urbano e rural, moderno e atrasado". Veja o perfil completo.

Márcio França — Foto: ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO 7 de 24 Márcio França — Foto: ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Márcio França — Foto: ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

França é formado em Direito e é filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) há 34 anos. Começou como vereador em 1989, em São Vicente, no litoral paulista. Foi prefeito por dois mandatos da cidade no final dos anos 90.

Foi deputado federal por dois mandatos em 2006 e 2010 e secretário de Esporte, Lazer e Turismo de São Paulo, no governo Alckmin, em 2011. Foi vice-governador de São Paulo e assumiu o comando do estado entre 2018 e 2023, após Alckmin renunciar para concorrer à Presidência. Nas eleições de 2018, ficou em segundo lugar, perdendo para João Doria (PSDB) pela menor margem de votos na história do estado. Chegou a se candidatar ao governo de São Paulo em 2022, mas deixou a disputa para apoiar Fernando Haddad (PT) e tentar uma vaga no Senado. Não foi eleito. Veja o perfil completo.

Márcio Macêdo — Foto: Divulgação 8 de 24 Márcio Macêdo — Foto: Divulgação

Márcio Macêdo — Foto: Divulgação

Márcio Costa Macêdo é biólogo pela Universidade Federal do Sergipe e foi eleito deputado federal nas eleições de 2010. Também ocupou o cargo de presidente dos Diretórios Municipal de Aracaju e Estadual de Sergipe do PT. Foi secretário municipal de Participação popular de Aracaju e superintendente do Ibama em Sergipe.

Entre 2007 e 2010, foi secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe na gestão do então governador Marcelo Déda. Em 2015, foi tesoureiro do PT, permanecendo no cargo até 2023. Atualmente, é um dos vice-presidentes nacionais do Partido dos Trabalhadores. Veja o perfil completo.

Silvio Almeida é professor, filósofo e advogado. Fez parte da transição e é considerado um dos maiores especialistas em questões raciais no país. Almeida é doutor pela Universidade de São Paulo (USP), onde concluiu o pós-doutoramento e graduado em Filosofia pela USP.

É pesquisador do programa de pós-doutorado da Faculdade de Economia da USP, professor de graduação e professor do Programa de Pós-Graduação em Direito Político e Econômico do Mackenzie. Além disso, é presidente do Instituto Luiz Gama, uma associação civil sem fins lucrativos formada por acadêmicos, juristas e militantes de movimentos sociais que atua na defesa das causas populares, com ênfase em raça, minorias e direitos humanos.

Também é professor na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP) e na Escola de Direito de São Paulo da FGV. O ministro foi, ainda, professor visitante da Universidade de Columbia (EUA) e da Universidade de Duke (EUA). Almeida é autor de uma série de livros e publicações, como "Racismo estrutural" (2019) e "O direito no jovem Lukács: A filosofia do direito em 'história e consciência de classe'" (2006). 💥️Veja o perfil completo.

Vinícius Marques de Carvalho — Foto: Reprodução 9 de 24 Vinícius Marques de Carvalho — Foto: Reprodução

Vinícius Marques de Carvalho — Foto: Reprodução

Vinícius Marques é doutor em Direito pela USP e em Direito Comparado pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne. Especialista em políticas públicas e gestão governamental do Governo Federal de 2006 a 2016, Secretário de Direito Econômico entre 2011 e 2012, Presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de 2012 a 2016 e Yale Greenberg World Fellow em 2016. Marques integrou a equipe de transição e agora terá status de ministro à frente do CGU (Controladoria-Geral da União). 💥️Veja o perfil completo.

General da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como 'G.Dias' — Foto: Exército/Divulgação 10 de 24 General da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como 'G.Dias' — Foto: Exército/Divulgação

General da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como 'G.Dias' — Foto: Exército/Divulgação

Marco Edson Gonçalves Dias é natural de Americana (SP). Ele entrou para o Exército em 1969, por meio da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1986 e a Escola de Comando e Estado Maior do Exército em 1994. Chegou a ocupar o cargo de Comandante da Sexta Região Militar e a comandar o 19° Batalhão de Infantaria Motorizado. Foi alçado ao cargo de general e, atualmente, está na reserva (como os militares chamam a sua aposentadoria). Dentro do governo, já foi Secretário de Segurança da Presidência da República do governo Lula e chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 💥️Veja o perfil completo.

Deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) deve comandar a Secretaria de Comunicação no governo Lula — Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados 11 de 24 Deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) deve comandar a Secretaria de Comunicação no governo Lula — Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) deve comandar a Secretaria de Comunicação no governo Lula — Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Paulo Pimenta participou da equipe de transição do governo eleito, no grupo responsável pela área de infraestrutura. Natural de Santa Maria (RS), Pimenta é jornalista e técnico agrícola formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ele foi eleito vereador pela sua cidade natal em 1988 e reeleito em 1992. Em 1998, chegou à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Pimenta foi, também, vice-prefeito de Santa Maria de 2000 a 2002 – ano em que se elegeu deputado federal. Ele seguiu na Câmara dos Deputados até hoje, completando o quinto mandato como deputado federal. 💥️Veja o perfil completo.

Posse de Carlos Fávaro no Senado — Foto: Agência Senado 12 de 24 Posse de Carlos Fávaro no Senado — Foto: Agência Senado

Posse de Carlos Fávaro no Senado — Foto: Agência Senado

Carlos Henrique Baqueta Fávaro nasceu em 19 de outubro de 1969, em Bela Vista do Paraíso, no Paraná, foi presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso em 2012 e 2013 e reeleito em 2014, mas se desligou do cargo seis meses depois para disputar a eleição no governo do estado. Em 2015, assumiu a função de vice-governador, na gestão de Pedro Taques. Também foi secretário estadual de Meio Ambiente entre abril de 2016 e dezembro de 2017 e em 2018, renunciou ao cargo de vice-governador e concorreu ao Senado, ficou em terceiro lugar, e assumiu uma vaga na Casa em abril de 2023 após a cassação da juíza Selma Arruda, que venceu a disputa ao Senado em 2018, mas teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e caixa 2 nas eleições. 💥️Veja o perfil completo.

Waldez Góes abraça Lula ao ser anunciado como ministro da Integração e Desenvolvimento Regional nesta quinta (29). — Foto: Reprodução 13 de 24 Waldez Góes abraça Lula ao ser anunciado como ministro da Integração e Desenvolvimento Regional nesta quinta (29). — Foto: Reprodução

Waldez Góes abraça Lula ao ser anunciado como ministro da Integração e Desenvolvimento Regional nesta quinta (29). — Foto: Reprodução

Antônio Waldez Góes da Silva, de 60 anos, é servidor público e filiado ao PDT desde 1989. Foi governador do Amapá por quatro mandatos (eleito em 2002, 2006, 2014 e 2018). Também foi deputado estadual no Amapá por dois mandatos, nos anos 1990. Em 2010, enquanto era candidato ao Senado, Waldez Góes foi preso pela Polícia Federal na operação Mãos Limpas e ficou mais de uma semana detido em Brasília. Ele e a esposa eram acusados de desvio de recursos, mas as ações foram arquivadas sem condenação. 💥️Veja o perfil completo.

O deputado André de Paula (PSD-PE) — Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados 14 de 24 O deputado André de Paula (PSD-PE) — Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

O deputado André de Paula (PSD-PE) — Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

André de Paula é pernambucano do Recife, torcedor do Santa Cruz. Foi vereador, deputado estadual, secretário de estado e está no sexto mandato como deputado federal. Também é presidente estadual do PSD e 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados. 💥️Veja o perfil completo.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, anuncia apoio do partido a Lula no segundo turno das eleições em outubro de 2022. — Foto: Luiz Felipe Barbiéri/g1 15 de 24 O presidente do PDT, Carlos Lupi, anuncia apoio do partido a Lula no segundo turno das eleições em outubro de 2022. — Foto: Luiz Felipe Barbiéri/g1

O presidente do PDT, Carlos Lupi, anuncia apoio do partido a Lula no segundo turno das eleições em outubro de 2022. — Foto: Luiz Felipe Barbiéri/g1

Carlos Roberto Lupi já exerceu o cargo de Ministro do Trabalho e Emprego durante o segundo governo Lula e o primeiro ano do governo Dilma Rousseff. Foi, ainda, secretário de Transportes da prefeitura do Rio de Janeiro, deputado federal e primeiro suplente do ex-senador Saturnino Braga. Quando Leonel Brizola morreu, Lupi assumiu a presidência do PDT em 2004 – cargo para o qual vem se reelegendo desde então. Lupi nasceu em Campinas (SP), mas, aos três anos de idade, foi morar no Rio de Janeiro. Ele é formado em administração, com licenciatura plena em administração, economia e contabilidade, pela faculdade do Centro Educacional de Niterói (FACEN). 💥️Veja o perfil completo.

Filho do senador Jader Barbalho (MDB) e irmão do governador do Pará, Helder Barbalho, Jader é uma indicação do MDB da Câmara. Ele é empresário do setor de comunicações e presidente do MDB do Pará.

Deputado federal Juscelino Filho — Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação 16 de 24 Deputado federal Juscelino Filho — Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação

Deputado federal Juscelino Filho — Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação

Juscelino Filho é natural de São Luís (MA). É médico especializado em radiologia e diagnóstico por imagem. Foi eleito deputado federal em 2014, reeleito em 2018 e 2022. No primeiro mandato (2015 a 2018), foi líder do Partido Republicano Progressista. No segundo, foi presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, além de coordenar a bancada maranhense. É filho de Juscelino Rezende, que foi prefeito por dois mandatos na cidade maranhense de Vitorino Freire (1997 a 2000 e 2001 a 2004). Seu pai também foi deputado estadual por três mandatos, além de ter sido secretário adjunto do Maranhão no Governo Luiz Rocha. Veja o perfil completo.

Relator da Pec da Transição, Alexandre Silveira — Foto: Roque de Sá/Agência Senado 17 de 24 Relator da Pec da Transição, Alexandre Silveira — Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Relator da Pec da Transição, Alexandre Silveira — Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Mineiro de Belo Horizonte, o futuro ministro tem 52 anos de idade, é formado em Direito, foi delegado da Polícia Civil-MG, deputado federal e está no final do mandato de senador. Silveira foi diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no primeiro mandato de Lula. Silveira era suplente de Antonio Anastasia, que renunciou para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU). Assim, ele se tornou o titular do mandato. O futuro ministro também foi secretário estadual de Gestão Metropolitana e secretário estadual de Saúde em Minas Gerais. 💥️Veja o perfil completo.

O deputado federal Paulo Teixeira (PT), reeleito em 2022. — Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados 18 de 24 O deputado federal Paulo Teixeira (PT), reeleito em 2022. — Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O deputado federal Paulo Teixeira (PT), reeleito em 2022. — Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Advogado com mestrado em Direito Constitucional, Teixeira se reelegeu para o quinto mandato consecutivo como deputado federal. Antes, foi vereador e deputado estadual em São Paulo. Veja o perfil completo.

Ana Moser — Foto: Instituto Esporte & Educação / Divulgação 19 de 24 Ana Moser — Foto: Instituto Esporte & Educação / Divulgação

Ana Moser — Foto: Instituto Esporte & Educação / Divulgação

Ana Moser é natural de Blumenau (SC). Foi atleta profissional de voleibol por 15 anos, jogando na seleção brasileira e em clubes. Ela é medalhista olímpica e mundial. Em 2001, criou o Instituto Esporte e Educação, que atua com esporte educacional em comunidades de baixa renda, além de capacitar profissionais de Educação Física. Veja o perfil completo.

Marina Silva — Foto: Reprodução/ Redes sociais 20 de 24 Marina Silva — Foto: Reprodução/ Redes sociais

Marina Silva — Foto: Reprodução/ Redes sociais

Acreana, Maria Osmarina Silva Vaz de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958. Historiadora, junto com o seringueiro Chico Mendes foi uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em seu estado. Marina foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual, senadora por dois mandatos e ministra do Meio Ambiente durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A política foi filiada ao PT e passou por PV e PSB antes de integrar a Rede Sustentabilidade. Em 2010, Marina concorreu à Presidência da República como candidata do PV. Recebeu 19,6 milhões de votos e ficou em terceiro. Em 2014, pelo PSB, ela repetiu o terceiro lugar, desta vez com 22,1 milhões de votos. Já em 2018, Marina concorreu pela Rede e teve 1 milhão de votos. O desempenho a fez repensar a carreira. Em 2022, ela foi eleita deputada federal por São Paulo. Veja o perfil completo.

Simone Tebet (MDB) em pronunciamento no Senado — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado 21 de 24 Simone Tebet (MDB) em pronunciamento no Senado — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Simone Tebet (MDB) em pronunciamento no Senado — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Nascida em Três Lagoas (MS), Simone Tebet é filha do político Ramez Tebet. Mestre em Direito do Estado, Tebet é professora universitária e desde a década de 1990 é filiada ao MDB. Foi deputada estadual no Mato Grosso do Sul e prefeita de Três Lagoas. Quatro anos depois, foi reeleita. Em 2011, Tebet foi vice-governadora do Mato Grosso do Sul. Em 2014, Tebet se elegeu senadora pelo Mato Grosso do Sul. Na Casa, teve destaque ao compor, em 2016, a comissão especial do Senado do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Ela votou a favor do afastamento sob o argumento de haver crime de responsabilidade. Em 2023, foi a primeira mulher na presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Dois anos depois, representou a bancada feminina na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado. Em 2022, concorreu pelo MDB. Recebeu 4,9 milhões de votos (4,16%) e ficou em terceiro lugar. Veja o perfil completo.

Daniela do Waguinho: segundo pleito, segundo eleição e com votação expressiva — Foto: Divulgação 22 de 24 Daniela do Waguinho: segundo pleito, segundo eleição e com votação expressiva — Foto: Divulgação

Daniela do Waguinho: segundo pleito, segundo eleição e com votação expressiva — Foto: Divulgação

Daniela do Waguinho estreou na política em 2018, ao ser eleita deputada federal pelo Rio de Janeiro. Foi a candidata mais votada do MDB no estado. Antes disso, Daniela – casada há 23 anos com Waguinho, presidente do União Brasil no Rio – só tinha trabalhado na Secretaria Municipal de Educação do Rio, em 2003, por conta de sua formação como pedagoga. Passou pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania do Rio e voltou a atuar na Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo em 2017. Veja o perfil completo.

Sonia Guajajara — Foto: Reprodução/Redes Sociais/Sonia Guajajara 23 de 24 Sonia Guajajara — Foto: Reprodução/Redes Sociais/Sonia Guajajara

Sonia Guajajara — Foto: Reprodução/Redes Sociais/Sonia Guajajara

Guajajara é reconhecida internacionalmente pelas dezenas de denúncias que já fez à Organização das Nações Unidas (ONU), ao Parlamento Europeu e às Conferências Mundiais do Clima (COP) sobre violações de direitos dos povos indígenas no Brasil. Neste ano, foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista "Time". A futura ministra se destaca pelo ativismo ambiental, na linha de frente na luta contra projetos que ameaçam as florestas e os modos de vida dos povos indígenas. Nascida em 1974 na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, Sônia é do povo Guajajara/Tentehar. Filha de pais analfabetos, aos 15 anos foi cursar o ensino médio em Minas Gerais.

É formada em letras e em enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), e fez pós-graduação em Educação Especial. Em 2009, foi eleita vice-coordenadora da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Em 2013, tornou-se coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), onde passou a atuar no movimento indígena em âmbito nacional. Veja o perfil completo.

Renan Filho — Foto: Agência Alagoas 24 de 24 Renan Filho — Foto: Agência Alagoas

Renan Filho — Foto: Agência Alagoas

Renan Filho, 42 anos, é ex-governador de Alagoas e filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Ele se formou em economia e iniciou a carreira política em 2003, quando foi eleito presidente do Centro Acadêmico de Economia na UnB. No ano seguinte, foi eleito prefeito de Murici, aos 25 anos, e reeleito em 2008. Em 2010, renunciou à prefeitura e se tornou o deputado federal mais votado de Alagoas, com mais de 140 mil votos. Renan Filho foi eleito governador em 2014, com 52,16% dos votos válidos. Em 2018, foi reeleito com mais de 1 milhão de votos (77,3% dos votos válidos). Neste ano, renunciou ao governo e concorreu com sucesso ao Senado. Veja o perfil completo.

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