Frente ampla fica fora do centro do poder do governo Lula
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), volta nesta segunda-feira (26) a Brasília para definir os últimos 16 dos seus 37 ministros. A maioria desses 16 será de ministros provenientes de partidos aliados. O grupo formará a frente ampla de apoio ao petista, mas ficará de fora do centro do poder do novo governo, porque ocupará pastas secundárias.
Um aliado de Lula diz que o ideal era Lula colocar pelo menos dois ministros de partidos aliados em postos-chave do futuro governo, para mostrar que ele vai governar compartilhando as suas decisões com os partidos que vão formar sua base de apoio no Congresso.
Esse interlocutor diz que o presidente optou por concentrar os principais ministérios nas mãos de petistas e do PSB, deixando MDB, PSD e União Brasil com pastas importantes, mas sem interlocução frequente e diária no Palácio do Planalto. “Pelo visto, seremos satélites no governo Lula”, avaliou.
Lula foi pressionado por petistas, por exemplo, a não dar para a senadora Simone Tebet (MDB-MS) o comando do Ministério do Desenvolvimento Social. Até agora, Lula não definiu o futuro espaço da emedebista no governo.
No MDB, a indefinição sobre o papel de Tebet no ministério gerou insatisfação. Líderes de legendas aliadas de Lula alertam que a votação da PEC da Transição mostrou que o PT sozinho não tem força para aprovar medidas do governo. Lula depende, segundo esses aliados, dos partidos de centro.
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