Coreia do Sul planeja gastar mais de US$ 441 milhões até 2027 contra misseis da Coreia do Norte

1 de 1 Visão de ruas sul-coreanas — Foto: Pixabay

Visão de ruas sul-coreanas — Foto: Pixabay

A Coreia do Sul planeja gastar 560 bilhões de wons (US$ 441,26 milhões) nos próximos cinco anos para reforçar sua capacidade de se defender dos drones norte-coreanos, disse o Ministério da Defesa de Seul nesta quarta-feira (28).

A ideia foi incluída no plano de defesa de médio prazo da Coreia do Sul para o período de 2023 a 2027, depois que drones da Coreia do Norte cruzaram as fronteiras do país na primeira intrusão desde 2017.

O ministério destinou os fundos para quatro projetos destinados a reforçar as capacidades de combate aos drones, incluindo um laser aéreo para destruir drones e um bloqueador para neutralizar dispositivos menores.

O projeto também incluía um plano para adicionar outra unidade de drones ao exército, que opera dois esquadrões.

O incidente de segunda-feira gerou críticas sobre as defesas aéreas da Coreia do Sul, que tentam conter as crescentes ameaças nucleares e de mísseis do Norte.

O presidente Yoon Suk-yeol criticou a maneira como os militares lidaram com a incursão, instando-os a acelerar o reforço das unidades de drones.

Os militares pediram desculpas por sua resposta e disseram que não poderiam abater os drones porque eram muito pequenos.

Como parte dos esforços para combater as ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, o ministério busca adquirir mais jatos furtivos, que, segundo ele, reforçariam as capacidades de ataque em tempo real contra alvos em movimento.

O ministério também garantirá submarinos de mísseis balísticos adicionais e acelerará o desenvolvimento de sistemas para interceptar foguetes de artilharia.

No total, o ministério pretende gastar 331,4 trilhões de wons (US$ 261 bilhões) em defesa nos próximos cinco anos, com um aumento médio anual de 6,8%. O orçamento deste ano ficou em 54,6 trilhões de won.

As despesas de defesa estão sujeitas à aprovação parlamentar.

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