Bolsonarista escapa da PF escondida em acampamento golpista em frente ao Comando Militar no RJ e está foragida
Acampamento golpista fica em frente ao Comando Miltiar do Leste — Foto: g1 Rio
O acampamento golpista organizado na Praça Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Leste (CML), no Centro do Rio, serviu na quinta-feira (28) como esconderijo para a paraibana Wenia Morais Silva escapar de uma ordem de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro da Operação Nero, segundo fontes ouvidas pelo g1.
Wenia seguia 💥️foragida até a noite desta sexta-feira (30).
Ex-assessora do deputado estadual fluminense Renato Zaca, do Partido Liberal (PL), mesma sigla do presidente Jair Bolsonaro, a mulher foi identificada, mas, como permaneceu durante todo o dia dentro das barracas na calçada da instalação militar, os homens da PF destacados para essa missão decidiram não invadir o local, com receio do tumulto que poderia ser gerado.
Na avaliação das fontes ouvidas, Wenia tomou conhecimento da ordem de prisão e permaneceu no acampamento para dificultar o trabalho dos policiais, apostando que a polícia teria receio de criar um atrito com as Forças Armadas ao invadir o espaço.
Lá dentro, Wenia ainda conseguiria se misturar entre os demais manifestantes e fugir mais facilmente. Além disso, para quem está nas ruas da região, é impossível ver o que se passa no interior do acampamento, por conta das lonas todas amarradas.
Como o inquérito corre em sigilo, não foram detalhadas as suspeitas sobre Wenia. O💥️ g1 tenta contato com a defesa dela.
Em nota, o gabinete de Renato Zaca disse: "Wenia Morais trabalhou no gabinete realizando atendimento a demandas de servidores da segurança pública, função desempenhada até agosto, quando pediu exoneração. O deputado Renato Zaca reitera que não responde por terceiros e repudia atos de vandalismo praticados por quem quer que seja."
💥️Leia também:
A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram, na quinta, uma operação contra suspeitos de participarem de uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal e atos de vandalismo em Brasília, em 12 de dezembro.
No total, 40 pessoas foram identificadas e 11 delas são alvo de mandados de prisão, incluindo Wenia. Foram presos:
Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
Ao todo, as corporações cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
O delegado da Polícia Federal Cléo Mazotti disse que, entre os alvos, estão bolsonaristas que frequentavam os atos no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU).
"Vários dos indivíduos [investigados], quase a totalidade, passou pelo QG. Inclusive, postam foto em rede social no QG.", afirmou o delegado da Polícia Federal Cléo Mazotti.
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