'DEMOCRACIA PARA SEMPRE'

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse neste domingo (1º), como o 39º presidente do Brasil, em sessão solene do Congresso Nacional.

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No discurso, de 31 minutos, o presidente defendeu "democracia para sempre".

O discurso de Lula também teve:

O presidente declarou ainda que a democracia foi a "grande vitoriosa" das eleições.

"Superando a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu. As mais violentas ameaças à liberdade do povo", completou.

Lula também disse que a mensagem que quer passar ao Brasil é de "esperança e reconstrução".

Lula afirmou ainda que os direitos da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania nacional serão "os pilares" de seu terceiro governo.

Lula fez críticas ao governo anterior, sem citar diretamente o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que não tem sentimento de "revanche", mas afirmou que "quem errou responderá por seus erros".

"Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por seus erros com direito à ampla defesa, dentro do devido processo legal", disse Lula.

Lula discursa — Foto: Reuters 1 de 1 Lula discursa — Foto: Reuters

Lula discursa — Foto: Reuters

Lula disse que responsáveis por "genocídio" na pandemia de Covid deverão ser investigados. Mais uma vez, ele não citou nomes.

"Em nenhum outro país, a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil, um dos países mais preparados para enfrentar as emergências sanitárias", argumentou.

"Este paradoxo só se explica pela atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida. As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes", acrescentou Lula.

O petista criticou também desmontes nas áreas da Saúde, Educação, Ciência e Meio Ambiente.

"Desmontaram a Educação, a Cultura, a Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública, a proteção às florestas, a assistência social."

Afirmou que os recursos públicos foram "desvirtuados" durante o governo que chegou ao fim.

E que o adversário pregava a liberdade "de oprimir o vulnerável, massacrar o oponente, e impor a lei do mais forte acima das leis da civilização".

Lula afirmou ainda que a diminuição da desigualdade e o combate à fome serão foco do governo.

Ele relembrou promessas feitas durante a campanha e anunciou outros compromissos.

A lista inclui:

"A relevância da eleição no Brasil refere-se, por fim, às ameaças que o modelo democrático vem enfrentando. Ao redor do planeta, articula-se uma onda de extremismo autoritário que dissemina o ódio e a mentira por meios tecnológicos que não se submetem a controles transparentes."

Lula também disse que vai revogar os decretos de Jair Bolsonaro que facilitaram o acesso a armas e munições.

"O Ministério da Justiça e da Segurança Pública atuará para harmonizar os Poderes e entes federados no objetivo de promover a paz onde ela é mais urgente: nas comunidades pobres, no seio das famílias vulneráveis ao crime organizado, às milícias e à violência, venha ela de onde vier", disse o novo presidente.

"Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo."

Veja a íntegra do discurso do presidente:

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