Presidente de Portugal diz que Brasil 'faz muita falta' no cenário internacional

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, durante entrevista no Itamaraty — Foto: Guilherme Mazui/g1 1 de 1 O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, durante entrevista no Itamaraty — Foto: Guilherme Mazui/g1

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, durante entrevista no Itamaraty — Foto: Guilherme Mazui/g1

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou nesta segunda-feira (2) que o Brasil "faz muita falta" no cenário internacional e que espera "muita coisa nova" no relacionamento entre os dois países no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Rebelo deu a declaração antes de se reunir com Lula no Palácio Itamaraty, em Brasília, onde o petista recebeu líderes estrangeiros nesta segunda, um dia depois de assumir o terceiro mandato presidencial.

O português, que esteve na posse do agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) há quatro anos, foi questionado sobre o que espera do novo governo.

Lula e o novo chanceler Mauro Vieira têm destacado que pretendem retomar o protagonismo do Brasil em fóruns internacionais. O governo Bolsonaro teve atuação criticada por outros países em diversas áreas e colecionou atritos diplomáticos com parceiros como China, França, Alemanha e Argentina.

Após a reunião com Lula, Rebelo voltou a falar sobre a disposição do Brasil de reforçar sua participação nas discussões entre países.

"Falamos daquilo que é a posição do Brasil em organizações internacionais, onde também está Portugal e onde está a nova visão multilateral, que é o regresso do Brasil em força ao mundo em uma linha muito portuguesa, que é entendermos que ser-se verdadeiramente patriota é ser-se ao mesmo tempo sempre universal", disse.

Rebelo declarou que Lula fará uma visita a Portugal entre 22 4 25 de abril deste ano. Entre os compromissos, estará a entrega do Prêmio Camões ao cantor e compositor brasileiro Chico Buarque.

Chico, que é apoiador de Lula, foi anunciado em maio como vencedor de 2023 do Prêmio Camões, um dos maiores reconhecimentos da literatura em língua portuguesa, organizado pelos governos de Portugal e do Brasil.

A 31ª edição do prêmio deu ao vencedor 100 mil euros. O diploma tem, tradicionalmente, a assinatura do presidente do Brasil, mas JBolsonaro na ocasião não assinou o documento.

Lula dedicou a segunda-feira, primeiro dia após tomar posse para o terceiro mandato presidencial, a encontros com líderes estrangeiros que vieram ao país.

Os encontros ocorreram no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Lula recebeu, entre outros líderes, as seguintes autoridades:

Após a conversa com o vice-presidente chinês, Lula declarou, em uma rede social, que pode ampliar ainda mais a relação com a China, o principal parceiro comercial do Brasil.

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