Márcio França assume como ministro de Portos e Aeroportos e defende que Porto de Santos ganhe o nome de Pelé

O ex-prefeito de São Paulo, Márcio França (PSB), assumiu nesta segunda-feira (2) o cargo de ministro de Portos e Aeroportos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O termo de posse foi assinado no domingo (1º).

A cerimônia de chegada ao cargo ocorreu na sede do ministério, com a presença do vice-presidente e colega de partido, Geraldo Alckmin.

Em discurso, França defendeu que o Porto de Santos passe a ter o nome de Pelé, morto na quinta-feira (29).

"Se depender de nós, será o Porto de Santos de Pelé", disse o ministro.

Ele também citou que uma de suas principais preocupações é como resolver a situação de aeroportos, como o do Galeão, no Rio de Janeiro, devolvidos pela empresas responsáveis após terem sido concedidos para a iniciativa privada.

"Neste momento, é administrar essa situação das devoluções dos aeroportos que estão sendo devolvidos. Porque as empresas que ganharam as concessões não querem, aí nós temos um problema, porque a Infraero também não sabe como gerenciar isso", afirmou.

O novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França — Foto: Reprodução/Facebook 1 de 1 O novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França — Foto: Reprodução/Facebook

O novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França — Foto: Reprodução/Facebook

A pasta vai ser recriada após ter sido incorporada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) no governo de Jair Bolsonaro.

Entre as áreas sob responsabilidade do ministério estão:

O novo ministro voltou a afirmar que os processos de privatização de portos e aeroportos não homologados serão reavaliados pela pasta, mas rechaçou que as concessões já homologadas serão afetadas.

França também reafirmou que a Infraero será fortalecida na nova gestão e que o "Brasil precisa de mais aeroportos regionais".

A escolha de Márcio França é parte de uma estratégia de Lula para retribuir o apoio do PSB durante as eleições.

A sigla recebeu três ministérios:

França é formado em Direito e é filiado ao PSB há 34 anos. A carreira política começou como vereador de São Vicente, litoral de São Paulo, em 1989. Ele foi prefeito por dois mandatos da cidade no final dos anos 90.

O político também foi deputado federal por dois mandatos consecutivos em 2006 e 2010, além de secretário de Esporte, Lazer e Turismo do estado de São Paulo, no governo de Geraldo Alckmin, em 2011.

Também foi eleito vice-governador de São Paulo e assumiu o comando do estado entre 2018 e 2023, após Alckmin renunciar para concorrer à Presidência

Nas eleições de 2018, França ficou em segundo lugar e perdeu para João Doria (PSDB) pela menor margem de votos na história de São Paulo. Doria obteve 51,75% dos votos válidos contra 48,25% de França.

Ele chegou a ser candidato ao governo de São Paulo em 2022, mas deixou a disputa para apoiar Fernando Haddad (PT) e tentar uma vaga no Senado. Nenhum dos dois foi eleito.

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