Alexandre Silveira assume Minas e Energia e defende preservar consumidor de oscilação de preço de combustíveis
Alexandre Silveira assume o Ministério de Minas e Energia — Foto: Reprodução
O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) assumiu nesta segunda-feira (2) o comando do Ministério de Minas e Energia (MME).
Em seu discurso ao assumir o cargo, Silveira falou sobre a questão dos combustíveis e defendeu que é preciso preservar o consumidor da volatilidade do preço no mercado internacional.
"Precisamos implementar desenho de mercado que promova a competição, mas que preserve consumidor da volatilidade do preço dos combustíveis", afirmou.
Atualmente, a política de preço dos combustíveis da Petrobras leva em consideração a variação do dólar e a cotação do barril do petróleo no mercado internacional, o que é alvo de críticas de integrantes do governo Lula.
O futuro presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já afirmou que a política de preço dos combustíveis precisa ser definida pelo governo e não pela estatal.
Outros pontos do discurso:
O Ministério de Minas e Energia é o responsável por cuidar das áreas de:
Ficam vinculadas à pasta as estatais 💥️Petrobras, Petróleo S.A. (PPSA) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Entre as autoridades presentes à posse estavam os ministros André de Paula (Pesca), Juscelino Filho (Comunicações) e Daniela (Turismo), além do vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus.
O senador Jean Paul Prates, indicado pelo presidente Lula para a presidência da Petrobras, também esteve presente.
O ex-ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, acompanhou a cerimônia da plateia. Ele foi o primeiro ministro da pasta do governo Bolsonaro. O segundo, o economista Adolfo Sachsida, não compareceu.
A indicação à pasta foi política, visando compor a governabilidade do governo Lula. Além de Minas e Energia, o PSD ficou com os ministérios da Agricultura (Carlos Fávaro) e Pesca (André de Paula).
Inicialmente, Silveira estava cotado para o Ministério dos Transportes, já que já foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e participou da equipe de transição do governo eleito.
A possibilidade de o parlamentar integrar a equipe de Lula aumentou depois que ele relatou no Senado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.
A medida ampliou o teto de gastos para viabilizar o pagamento do Bolsa Família de R$ 600 mensais, além de outras promessas de campanha.
Mineiro de Belo Horizonte, o futuro ministro tem 52 anos, é formado em Direito, foi delegado da Polícia Civil-MG, deputado federal e está no final do mandato de senador.
Silveira foi diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no primeiro mandato de Lula.
Silveira era suplente de Antonio Anastasia, que renunciou para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU). Assim, ele se tornou o titular do mandato.
O novo ministro também foi secretário estadual de Gestão Metropolitana e secretário estadual de Saúde em Minas Gerais.
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