Waldez Góes diz que Defesa Civil só tem orçamento para funcionar até 20 de janeiro

O ministro da Integração Waldez Góes durante evento na sede da pasta em Brasília — Foto: Vinícius Cassela/g1 1 de 1 O ministro da Integração Waldez Góes durante evento na sede da pasta em Brasília — Foto: Vinícius Cassela/g1

O ministro da Integração Waldez Góes durante evento na sede da pasta em Brasília — Foto: Vinícius Cassela/g1

O ex-governador do Amapá Waldez Góes (PDT) assumiu nesta terça-feira (3) o cargo de ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O termo de posse foi assinado no último domingo (1º) em cerimônia com Lula, no Palácio do Planalto.

A cerimônia que marcou o início da gestão de Waldez Góes na pasta ocorreu na sede do ministério, em Brasília, e contou com a participação do senador Davi Alcolumbre (União-AP), do presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), e do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Durante o discurso, o novo ministro disse que a prioridade da pasta será a recomposição do orçamento da Defesa Civil:

Segundo Góes, o ministério iniciou diálogos com o gabinete da Casa Civil para buscar uma solução.

Durante os trabalhos da equipe de transição, o grupo responsável pela Integração e o Desenvolvimento Regional descobriu uma dotação orçamentária de apenas R$ 2 milhões para a Defesa Civil.

A Defesa Civil atua para reduzir os riscos de desastres. O órgão também atua quando alguma tragédia ocorre, dando resposta e apoio às comunidades afetadas – de forma multissetorial e nos três níveis do governo federal, estadual e municipal.

Nas últimas semanas, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) virou alvo de discussões. Isso porque havia o rumor de que as operações da estatal fossem encerradas no governo Lula.

Alvo de investigação da Polícia Federal, a companhia tem alcance e atuação cada vez maiores e é uma das empresas públicas mais cobiçadas por políticos.

Na solenidade desta terça, Waldez Góes desmentiu os rumores e afirmou que não vai abrir mão da estatal, assim como das superintendências do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), da Amazônia (Sudam) e do Centro-Oeste (Sudeco).

No entanto, o novo ministro disse que as estruturas desses órgãos precisam ser modernizados:

"Não é bom abrir mão dos instrumentos existentes. Por exemplo Sudene, Sudam, Sudec e Sudene são fundamentais, certo? Fundamentais. Tem alguma falha? Precisa modernizar [...] Mas nunca abri mão de nenhum instrumento desse".

Atos publicados no Diário Oficial da União de segunda-feira (2) geraram dúvidas e apreensão no setor de saneamento.

Os textos vincularam a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) a dois ministérios, e um decreto contrariou o entendimento sobre o papel do órgão de editar normas de referência para o segmento de água, esgoto e resíduos.

Diante disso, Waldez Góes afirmou que essas medidas serão revistas.

"O que aconteceu foi uma divisão da ANA. Essa questão tá sendo revista e avaliada. Há quem diga que fique com a Integração. De certa forma, no decreto e na MP, isso ficou dividido e é precisa tomar um posicionamento internamente e com o Congresso para definir isso", disse o ministro.

Embora seja do PDT, a escolha de Waldez Góes foi uma indicação do partido União Brasil, que vai compor a base do governo Lula no Congresso. O ex-governador do Amapá é aliado do senador Davi Alcolumbre.

Além de Waldez, a legenda indicou nomes para outros dois ministérios:

Antônio Waldez Góes da Silva, de 60 anos, é servidor público e é filiado ao PDT desde 1989. Foi governador do Amapá por quatro mandatos (eleito em 2002, 2006, 2014 e 2018).

Também foi deputado estadual no Amapá por dois mandatos, nos anos 1990.

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