Motorista de ônibus que atropelou e matou bombeiro após o réveillon diz que só acelerou quando vítima 'não estava ao alc

O motorista 💥️Valdir das Mercês Junior, de 28 anos, preso por atropelar e matar o subtenente da reserva do Corpo de Bombeiros Gilson Castro Silva, de 58 anos, na madrugada do dia 1º de janeiro, negou que tenha tido a intenção de passar por cima da vítima.

A declaração foi dada pelo condutor da linha 125 (Central x General Osório), em 💥️depoimento obtido pelo💥️ g1. A Polícia Civil afirma que ele mentiu aos policiais.

O motorista Valdir das Mercês Junior foi preso temporariamente nesta segunda-feira (2). — Foto: Divulgação 1 de 2 O motorista Valdir das Mercês Junior foi preso temporariamente nesta segunda-feira (2). — Foto: Divulgação

O motorista Valdir das Mercês Junior foi preso temporariamente nesta segunda-feira (2). — Foto: Divulgação

Valdir foi preso pela Polícia Militar e levado para a 12ª DP (Copacabana). A investigação analisou imagens e ouviu testemunhas, e conseguiu na Justiça a prisão temporária. Ele vai responder por 💥️homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

O atropelamento ocorreu logo depois do réveillon, na Avenida Nossa Sra. de Copacabana, na altura da Praça do Lido, na Zona Sul do Rio.

Aos investigadores, Valdir informou que trabalha como o motorista de ônibus da empresa Nossa Senhora das Graças e que, por volta das 4h40, conduzia o ônibus da linha 125 (Central x General Osório) na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. No termo declaratório, o motorista disse que Gilson "apareceu na frente do veículo de repente e o declarante imediatamente freio e parou o veículo", disse.

Ainda no depoimento, Valdir informou que "💥️Gilson permaneceu aproximadamente um minuto na frente do veículo e em seguida caminhou para o lado esquerdo do ônibus em direção a calçada", contou.

O motorista disse ainda: "Que olhou atentamente pelos retrovisores e, quando 💥️teve certeza de que Gilson não estava ao alcance veículo, acelerou o veículo lentamente e sentiu um peso na direção quando escutou populares solicitando que o declarante desse a marcha a ré".

Ainda de acordo com Valdir, ele teria dado marcha a ré e "💥️viu Gilson caído ao solo e que em seguida 💥️populares que estavam do lado de fora do veículo iniciaram apedrejamento, 💥️quebrando o ônibus e 💥️sentiu risco de morte devido à agressividade dos populares".

No entanto, após algumas horas, a 12ª DP descobriu que Valdir das Mercês Junior havia mentido em depoimento.

"Em um primeiro momento, ele prestou esclarecimento falso ao narrar o que aconteceu na dinâmica do atropelamento. Nessa ocasião (do depoimento de Valdir), não haviam testemunhas e nem imagens que pudessem contradizer a versão dele. Mas, com avançar das investigações, localizamos testemunhas e elas foram ouvidas. Além disso, analisamos várias imagens de pessoas que filmaram a ação. A partir daí, não restaram dúvidas sobre a conduta do investigado e o dolo de matar", disse o delegado André Leiras, titular da 12ª DP (Copacabana), ao g1.

Em menos de 24 horas a 12ª DP conseguiu elucidar o caso e pedir a prisão do motorista.

Gilson Castro Silva, de 58 anos, era subtenente aposentado dos bombeiros — Foto: Reprodução redes sociais 2 de 2 Gilson Castro Silva, de 58 anos, era subtenente aposentado dos bombeiros — Foto: Reprodução redes sociais

Gilson Castro Silva, de 58 anos, era subtenente aposentado dos bombeiros — Foto: Reprodução redes sociais

O mandado de prisão temporária foi expedido pela juíza Flávia Fernandes de Melo Balieiro Diniz, do Plantão Judiciário, a pedido do delegado André Leiras.

O motorista ficará preso por até 30 dias, até a conclusão da investigação.

Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar. Mas, as diligências, depoimentos de testemunhas e análises das imagens demonstraram, segundo a polícia, que o motorista agiu de forma intencional e assumiu o risco de matar o pedestre.

O Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus, informou que o motorista foi afastado de suas funções. "O profissional trabalhava no cargo desde 2017 e costumava rodar nesta mesma linha", diz a nota.

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