Tarcísio de Freitas afirma que vai começar estudos para privatizar empresas em SP

Tarcísio de Freitas se reuniu com secretários em SP — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 1 Tarcísio de Freitas se reuniu com secretários em SP — Foto: Reprodução/TV Globo

Tarcísio de Freitas se reuniu com secretários em SP — Foto: Reprodução/TV Globo

O governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, afirmou após a primeira reunião com o secretariado, na segunda-feira (2), que vai começar os estudos para privatizar empresas do estado de São Paulo.

O novo governador diz que pretende antecipar de 2033 para 2027 a meta de universalização do fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto no estado. Para isso, um dos caminhos escolhidos foi a possível privatização da Sabesp.

A Sabesp atende 375 cidades do estado e mais de 20 milhões de consumidores e é uma empresa de economia mista, que negocia ações na bolsa de São Paulo e na de Nova York.

Ela é considerada uma das maiores empresas de saneamento do mundo e responde por 30% de todos os investimentos na área no país.

Gesner Oliveira dirigiu a Sabesp entre 2007 e 2011. Segundo ele, a empresa não tem dificuldades para levantar recursos e chega a pagar dividendos para o governo do estado, o maior acionista.

Gesner diz que a privatização pode trazer mais agilidade para algumas decisões, mas, alerta: é preciso criar uma agência reguladora para acompanhar o processo e garantir abastecimento para a população carente.

“Naturalmente, existe a tarifa social para isso mesmo e ela deve ser implementada e uma agência reguladora independente, sem influência política, deve manter essa regulação. É preciso fazê-lo com muito cuidado, com muito critério, para assegurar que a população tenha o melhor serviço possível e o melhor atendimento numa área tão importante para a saúde e o meio ambiente."

A Sabesp tem hoje mais de 12 mil funcionários e o valor de mercado é estimado em R$ 39 bilhões.

Outra privatização que o novo governador pretende fazer é da Emae, Empresa Metropolitana de Águas e Energia, que é responsável por regular o nível do Rio Pinheiros, além de gerar energia em algumas usinas, como a de Henry Borden.

Ela tem 430 funcionários e valor estimado de pouco mais de R$ 2 bilhões e ações negociadas na Bolsa de São Paulo.

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