Secretaria de Saúde do Rio abre processo administrativo contra servidor suspeito de participar de atos terroristas em Brasília

Imagem de Odivan discursando em ato no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/ Redes sociais 1 de 3 Imagem de Odivan discursando em ato no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/ Redes sociais

Imagem de Odivan discursando em ato no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/ Redes sociais

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro informou que vai abrir nesta quarta-feira (11) um processo administrativo para💥investigar um servidor💥suspeito de ser um dos organizadores dos atos terroristas que culminaram com a destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8).

De acordo com o poder municipal, ele estará sujeito a💥exoneração caso seja indiciado pelos atos em Brasília. A abertura do processo administrativo deve sair no Diário Oficial desta quarta. A informação foi confirmada ao g1 pelo secretário municipal de Saúde, 💥️Daniel Soranz.

O técnico de enfermagem 💥️Odivan Betcel Bentes, de 54 anos, que atualmente trabalha no Centro Municipal de Saúde (CMS) Madre Teresa de Calcutá, na Ilha do Governador, aparece em várias listas como integrante do grupo💥que viajou para a capital federal.

Em pelo menos uma delas, ele aparece como organizador. Na segunda-feira (9), ele não foi trabalhar, de acordo com o secretário. O 💥️g1 apurou que ele estava na capital federal.

A equipe de reportagem também confirmou que, nesta terça-feira (10), Odivan Betcel também não havia aparecido para dar expediente até o fim da manhã.💥

Ainda segundo o secretário, Odivan será descontado se forem identificados outros dias que ele não compareceu ao trabalho para participar de atos golpistas.

De acordo com a secretaria, Odivan é funcionário concursado e não possui registro de atitudes antidemocráticas no trabalho anteriores. Soranz afirma que os atos contra o Estado Democrático de Direito são graves.

O g1 entrou em contato com Odivan, que negou que fosse um dos organizadores da caravana golpista que rumou do Rio até Brasília. O técnico de enfermagem informou também que não é ligado à liderança do grupo terrorista que acampou em frente ao QG do Exército, no Centro do Rio.

Ele condenou as manifestações antidemocráticas dos bolsonaristas, mas não explicou por que deu seu PIX para receber o dinheiro das passagens e hospedagens para os bolsonaristas.

"No QG, não tem líder. A caravana para Brasília, todo mundo veio voluntariamente. Quem quisesse, poderia dar o nome e vinha. Eram todas idosas. As pessoas que vieram foram por conta própria. Eu trabalho as vezes com turismo e, às vezes, a gente vai para São Paulo, vamos para Mato Grosso. Mas, não assim... não para participar de caravana para ato antidemocrático. Isso não. A Constituição diz que todo mundo tem a liberdade de se manifestar: é um ato legitimo. Mas, vandalismo, essas paradas todas, não faz sentido. Não é democrático, é antidemocrático. É condenável", disse, por telefone.

Odivan afirmou também que, 💥️além de ser técnico de enfermagem, também 💥️organiza caravanas de turismo. Ao ser questionado se estava em Brasília ou no Rio e por que não trabalhou hoje, ele disse que não iria dar mais entrevista e desligou o telefone.

Odivan aparece como líder de caravana para Brasília em imagem de grupo bolsonarista — Foto: Reprodução 2 de 3 Odivan aparece como líder de caravana para Brasília em imagem de grupo bolsonarista — Foto: Reprodução

Odivan aparece como líder de caravana para Brasília em imagem de grupo bolsonarista — Foto: Reprodução

Odivan utiliza as redes sociais para expor ideias políticas. Em uma delas, ele aparece discursando, em imagens publicadas no dia 1º de janeiro, pedindo ação do Exército.

“Essas palavras de ordem, o Exército, os generais, têm que saber que o povo está gritando nas ruas, clamando por sua liberdade, por uma verdadeira democracia. E nós, brasileiros, não abriremos mão dos nossos direitos fundamentais", afirmou Odivan.

Em outra postagem, de novembro do ano passado, ele pede “resistência civil” e apoio aos caminhoneiros que faziam bloqueios em estradas do país.

O secretário afirma que, se forem comprovadas, as atitudes são graves.

“O país está de luto. Não podemos aceitar esse tipo de barbárie”, destacou Soranz sobre a destruição de prédios e bens públicos.

Em postagem nas redes sociais, Odivan Bectel pede apoio a bloqueios de estradas. — Foto: Reprodução/ Redes sociais 3 de 3 Em postagem nas redes sociais, Odivan Bectel pede apoio a bloqueios de estradas. — Foto: Reprodução/ Redes sociais

Em postagem nas redes sociais, Odivan Bectel pede apoio a bloqueios de estradas. — Foto: Reprodução/ Redes sociais

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