Igreja Anglicana pede desculpa por vínculos econômicos com escravidão

O arcebispo Justin Welby, atual líder da Igreja Anglicana, durante visita a igreja da comunidade etíope em Londres, no Reino Unido. — Foto: Justin Tallis/ pool via AP 1 de 2 O arcebispo Justin Welby, atual líder da Igreja Anglicana, durante visita a igreja da comunidade etíope em Londres, no Reino Unido. — Foto: Justin Tallis/ pool via AP

O arcebispo Justin Welby, atual líder da Igreja Anglicana, durante visita a igreja da comunidade etíope em Londres, no Reino Unido. — Foto: Justin Tallis/ pool via AP

A Igreja Anglicana, do Reino Unido, pediu desculpas nesta terça-feira (10) pelos vínculos econômicos de uma de suas organizações com a escravidão.

A igreja já conduz um processo de compensação a comunidades afetadas.

O relatório divulgado nesta terça-feira dá continuidade às revelações de junho de 2022, segundo as quais o 💥️órgão "Church Commissioners" ("Comissários da Igreja") tinha "vínculos históricos" com o comércio transatlântico de escravos.

Esta entidade foi criada com parte da doação proveniente de um fundo que remonta à rainha Ana em 1704, com o objetivo de ajudar os clérigos mais pobres.

"O 'Church Commissioners' lamenta profundamente os vínculos de seus predecessores com o tráfico transatlântico de escravos", afirmou a organização, em um comunicado, 💥️prometendo um fundo de 100 milhões de libras (cerca de R$ 635 milhões) nos próximos nove anos para "um futuro melhor e mais justo para todos".

O dinheiro será destinado, em particular, 💥️para "comunidades afetadas pela escravidão".

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, durante cerimônia de pedido de desculpas pelo apoio da Holanda à escravidão, no Arquivo Nacional, em Haia, em 19 de dezembro de 2022. — Foto: Peter Dejong/ AP 2 de 2 O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, durante cerimônia de pedido de desculpas pelo apoio da Holanda à escravidão, no Arquivo Nacional, em Haia, em 19 de dezembro de 2022. — Foto: Peter Dejong/ AP

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, durante cerimônia de pedido de desculpas pelo apoio da Holanda à escravidão, no Arquivo Nacional, em Haia, em 19 de dezembro de 2022. — Foto: Peter Dejong/ AP

Há menos de um mês, o governo da Holanda, um dos países que mais se aproveitaram do comércio de escravos, pediu perdão às suas ex-colônias pelo papel histórico que o país exerceu na escravidão e no tráfico de pessoas desde entre os séculos XVII e XIX.

"Durante séculos, o estado holandês e seus representantes permitiram e estimularam a escravidão e lucraram com isso", admitiu o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.

O premiê anunciou ainda que seu governo estabelecerá um fundo para iniciativas que ajudarão a combater o legado da escravidão na Holanda e em suas ex-colônias.

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