Ibovespa tem 6ª alta consecutiva e retoma os 112 mil pontos

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Ibovespa — Foto: Pexels

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, teve mais uma sessão de alta nesta quarta-feira (11), impulsionado pelo avanço dos preços do petróleo no exterior.

Investidores ainda repercutiram dados de vendas no varejo divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã, além de continuarem de olho nos desdobramentos da invasão de terroristas bolsonaristas em Brasília no último domingo (8).

Ao final da sessão, o índice avançou 1,53%, na 6ª alta consecutiva, aos 112.517 pontos. Veja mais cotações.

Na véspera, o Ibovespa avançou 1,55%, chegando aos 110.817 pontos. 💥️Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular uma alta de 2,53% no ano.

O dólar, por sua vez, fechou esta quarta-feira em queda, cotado a R$ 5,1807, após ter encerrado a sessão de ontem em alta de 0,41%, a R$ 5,2570.

No Brasil, as atenções ficaram voltadas para a divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio de novembro pelo IBGE. Naquele mês, as vendas no varejo caíram 0,6% na comparação mensal e subiram 1,5% na comparação anual. Os resultados vieram abaixo das projeções de mercado, que previam queda menos acentuada, de 0,4%, no mês e alta de 1,8% na relação anual.

Além disso, o mercado segue atento aos desdobramentos do ataque em Brasília, com o reforço de segurança no país. Os quadros político e econômico locais também seguem no radar - segundo analistas, há expectativa de um pacote fiscal mais robusto pelo novo governo.

A alta dos preços do petróleo no mercado internacional também ajudou a impulsionar alguns ativos por aqui, com as petrolíferas entre os destaques positivos da sessão.

Já no exterior, as atenções continuam voltadas para os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Ontem, o presidente do BC dos Estados Unidos fez um discurso que era bastante aguardado pelos investidores, mas não comentou sobre o rumo da política monetária no país. O banqueiro central defendeu que o Fed precisa de independência para combater a inflação, sem citar sobre o futuro das taxas de juros.

Atualmente, as taxas americanas estão entre 4,25% e 4,5% ao ano. A percepção do mercado é que os juros no país devem continuar elevados por algum tempo, como uma forma do Fed combater a inflação elevada nos Estados Unidos, mas agora o ritmo de altas deve passar por uma redução.

Os títulos públicos americanos, que são considerados os mais seguros do mundo, têm sua rentabilidade atrelada às taxas de juros. Assim, quando elas sobem com mais força, o retorno desses títulos também avança, ganhando vantagem frente aos ativos de risco, como as moedas de países emergentes e o mercado de ações.

Se o ritmo de altas dos juros nos Estados Unidos é reduzido, por outro lado, investidores passam a olhar com mais atenção para tais ativos de risco, o que pode beneficiar o real.

A espera, agora, fica pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano, que reflete a inflação oficial do país. O indicador será divulgado na quinta-feira (12) pelo Departamento do Trabalho dos EUA e pode ajudar a dar um norte sobre os próximos passos na política de juros do Fed.

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