MPF desmente versão bolsonarista de que presos em ato golpista foram maltratados

O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal desmentiu a versão difundida por bolsonaristas de que golpistas detidos após desmonte de acampamento no Quartel-General do Exército em Brasília estavam sendo maltratados. Segundo a Procuradoria, o prédio da Polícia Federal para onde eles foram levados tinha banheiros limpos, atendimento médico e tratamento cordial.

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O relatório do MPF, obtido pelo 💥️blog, foi feito após seis procuradores da República visitarem, na manhã de terça-feira (10), a Academia Nacional de Polícia, para onde os mais de 1 mil detidos foram levados na segunda.

O documento informa que eles estavam espalhados pelo ginásio, por corredores e área ao ar livre do prédio. No momento da visita, parte do grupo já tinha sido encaminhada para os presídios da Papuda e da Colmeia, e parte havia sido liberada.

De acordo com o documento, às 10h30 não havia crianças junto aos detidos, ao contrário das informações falsas divulgadas por grupos bolsonaristas.

O relatório também cita haver “várias ambulâncias” no espaço, além de “banheiros limpos e arejados”, bebedouros, cadeiras disponíveis e refeitório no ginásio.

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Fotos incluídas em relatório do MPF mostram locais onde detidos passavam por triagem da PF antes de irem a presídio ou serem liberados — Foto: MPF/Reprodução 1 de 1 Fotos incluídas em relatório do MPF mostram locais onde detidos passavam por triagem da PF antes de irem a presídio ou serem liberados — Foto: MPF/Reprodução

Fotos incluídas em relatório do MPF mostram locais onde detidos passavam por triagem da PF antes de irem a presídio ou serem liberados — Foto: MPF/Reprodução

O texto ainda informa que os procuradores da República conversaram com responsáveis pelo atendimento médico, que negaram que qualquer morte tivesse ocorrido no local. “As poucas pessoas que necessitaram de atendimento médico estavam em situação de pouca gravidade”, diz o texto.

Segundo o MPF, havia uma sala específica para os advogados dos detidos. Eles tinham “amplo acesso a toda área onde seus clientes estavam”, diz o texto.

O relatório ainda aponta que boa parte das pessoas custodiadas não é de Brasília. "Possivelmente vieram ao QG a partir de ônibus gratuitos de suas cidades financiados pelos agentes organizadores dos atos criminosos ocorridos no dia 08 de janeiro", afirma.

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