Dólar cai a R$ 5,10, na menor cotação desde 4 de novembro, com pacote de Haddad e dados da inflação nos EUA

Dólar opera em alta nesta quinta-feira. — Foto: Freepik 1 de 1 Dólar opera em alta nesta quinta-feira. — Foto: Freepik

Dólar opera em alta nesta quinta-feira. — Foto: Freepik

O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (12), após a divulgação da inflação nos Estados Unidos – que colaborou para a fraqueza generalizada da moeda – e diante do anúncio de medidas econômicas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para controle das contas públicas.

A moeda norte-americana recuou 1,56%, vendida a R$ 5,0999, no menor patamar desde 4 de novembro, quando fechou a R$ 5,0590. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar recuou 0,41%, vendido a R$ 5,1807. 💥️Com o resultado de hoje, passou a acumular queda de 3,37% no ano.

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No cenário local, destaque para o pacote de medidas econômicas anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). As principais ações do chefe da área econômica no governo Lula buscam aumentar a arrecadação para tentar reduzir o rombo das contas públicas. Entre as medidas, estão:

Ainda no Brasil, o IBGE divulgou a variação nula (0%) do setor de serviços em novembro na comparação com outubro. O resultado vem após o setor ter registrado queda de 0,5% em outubro, o que interrompeu uma sequência de cinco meses seguidos de taxas positivas.

No exterior, os investidores repercutem os dados sobre a inflação nos Estados Unidos. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,1% em dezembro, de acordo com dados do Departamento do Trabalho do país.

Em 12 meses, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acumula alta de 6,5%, contra a variação positiva de 7,1% registrada em outubro.

A projeção do mercado era de estabilidade nos preços, após alta de 0,1% na inflação de novembro. O resultado abaixo do esperado pode ajudar o Federal Reserve (Fed) a reduzir o ritmo de aumento dos juros americanos e promover um aumento mais brando das taxas.

Atualmente, as taxas americanas estão entre 4,25% e 4,5% ao ano. A percepção do mercado é de que os juros devem continuar elevados por algum tempo como forma de combater a inflação, mas com redução no ritmo das altas.

Os títulos públicos americanos, que são considerados os mais seguros do mundo, têm sua rentabilidade atrelada às taxas de juros. Com os juros altos, eles oferecem vantagem frente aos ativos de risco, como as moedas e mercados de ações de países emergentes. Se o ritmo de altas dos juros nos Estados Unidos é reduzido, por outro lado, investidores passam a olhar com mais atenção para esses ativos de risco, o que pode beneficiar o real.

Na China, a taxa anual de inflação acelerou em dezembro, impulsionada pelo aumento dos preços dos alimentos, mesmo que a demanda doméstica vacile em meio à atividade econômica contida. O índice de preços ao consumidor subiu 1,8% em dezembro na base anual, de 1,6% em novembro. No entanto, analistas não esperam que o aumento da inflação provoque um aumento nas taxas de juros.

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