Família de mulher morta por rojão no Ano Novo se diz aliviada com pedido de prisão para homem que soltou artefato: 'Irre
Elisângela Tinem morreu atingida por rojão na virada do Ano Novo — Foto: Reprodução/Facebook
A identificação e o pedido de prisão temporária para o homem que soltou um rojão irregular na Praia Grande durante virada do Ano Novo e matou Elisângela Tinem, moradora de São Paulo, causou alívio para a família da vítima e esperança de que a justiça será feita.
Elisângela morreu depois que o rojão ficou preso no corpo dela e explodiu. Ela tinha 38 anos, trabalhava como analista na capital paulista e era mãe de dois filhos, de 18 e 13 anos.
Segundo a polícia, o suspeito é morador da capital paulista e foi encontrado depois que o setor de investigação analisou 20 horas de imagens recuperadas das câmeras de monitoramento do município e constatou que ele estava de bermuda vermelha e usou um carro preto.
Até o pedido de prisão ser expedido pela Justiça, ele vai seguir sendo monitorado, informou o delegado Alex Mendonça do Nascimento, ao 💥️g1 Santos.
2 de 6 Elisângela Tinem, de 38 anos, morreu logo após a explosão do artefato, na virada do ano em Praia Grande (SP) — Foto: ReproduçãoElisângela Tinem, de 38 anos, morreu logo após a explosão do artefato, na virada do ano em Praia Grande (SP) — Foto: Reprodução
Para Tamiris, o fato de o homem não ter se apresentado para prestar socorro e ter saído do local foi o que chocou a família.
"Enquanto ele correu sem prestar socorro e ajuda, e continuou o Ano Novo dele normalmente, a nossa família estava acabada e nosso ano começou da pior forma possível. A vida da minha irmã foi tirada por uma fatalidade, isso não é justo".
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Agora, o desejo é que o homem seja responsabilizado pela morte de Elisângela.
"Estávamos em contato com o delegado responsável pelo caso, e ele nos disse que acharia o culpado, pois se sensibilizou conosco pelo acontecido, e também pelo fato da justiça ter que ser feita. E ele realmente trabalhou muito para que isso acontecesse. Estamos todos muito gratos pelo trabalho de todos e pela ajuda".
O caso foi registrado no dia 1ª de janeiro. A vítima estava vendo a queima de fogos com a família, quando um rojão disparado irregularmente na faixa de areia a atingiu, se prendeu no corpo dela e explodiu. Elisângela não resistiu aos ferimentos e morreu no local 💥️
Ao💥️ g1, o primo que estava com Elisângela contou que a família chegou a tentar se proteger de fogos de artifício disparados na orla momentos antes do acidente.
"Estávamos em casa e decidimos ver a queima de fogos oficial em alguma praia. Perguntamos a um policial qual era a praia mais próxima que teria queima de fogos oficial. Ele nos disse e, então, seguimos andando pela orla uns 2 ou 3 km até chegar ao local. Paramos um pouco antes do quiosque, mas percebemos que tinham algumas pessoas soltando fogos e foguetes na areia. Achamos perigoso e seguimos andando mais pra frente", relatou Alexander Gonçalves, de 41 anos.
Alexander conta que estavam em 11 pessoas da família: Elisângela, os dois filhos dela, a mãe dela, padrasto, irmãs, namorados das irmãs e primos. Todos saíram da capital paulista para ficar no litoral de SP entre os dias 29 de dezembro e 4 de janeiro.
3 de 6 Turista morre em Praia Grande após ser atingida por fogos de artifício que explodiu no tórax — Foto: Reprodução/Boca no Trombone PG
Turista morre em Praia Grande após ser atingida por fogos de artifício que explodiu no tórax — Foto: Reprodução/Boca no Trombone PG
Alexander relata que estava ao lado de Elisângela durante a virada do ano, quando ela começou a registrar a queima de fogos oficial com o celular.
"Ela me deu um beijo e um abraço, desejamos felicidades e foi quando ela pegou o celular e começou a filmar os fogos oficias da prefeitura que estavam no sentido centro. Ela ficou a minha direita. Com o celular em mãos, ela começou a virar para filmar a parte de trás, pois tinha outro ponto próximo a um condomínio bonito".
Em seguida, ela foi atingida pelo rojão, que ficou preso à roupa. Alexander conta que tentou retirar o artefato, mas ele explodiu antes que pudesse ajudá-la.
4 de 6 Alexander com a prima Elisângela Tinem — Foto: Arquivo PessoalAlexander com a prima Elisângela Tinem — Foto: Arquivo Pessoal
"Vi que ela virou, mas continuei olhando para frente. Foi quando ouvi ela gritando. Nesse instante olhei para ela e vi o artefato preso. Corri em direção a ela, mais ou menos dois passos, para tentar bater no foguete para tirar".
Alexander sofreu queimaduras na mão, braço, peito e pernas. "A família toda viu tudo que aconteceu. Estamos muito abalados. Eu não sei nem dizer o que estou sentindo. É difícil lembrar", diz o primo.
5 de 6 Elisângela Tinem — Foto: Reprodução/Facebook
Elisângela Tinem — Foto: Reprodução/Facebook
Para a família, Elisângela era uma pessoa alegre, divertida e tinha a vida dedicada aos filhos.
Na segunda-feira (2), parentes e amigos de Elisângela prestaram homenagens nas redes sociais. Ela foi velada e sepultada no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo.
"Meu Deus, eu não estou acreditando. Meus sentimentos a todos da família. Que Deus possa confortar o coração de vocês nesse momento tão difícil. Estarei orando pela família", escreveu uma amiga.
"Que tragédia! Que Deus conforte o coração de toda família e dê a ela o descanso eterno", publicou outro perfil.
6 de 6 Elisângela Tinem morreu após ser atingida por rojão — Foto: Arquivo PessoalElisângela Tinem morreu após ser atingida por rojão — Foto: Arquivo Pessoal
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