Lula não quer 'remoer' crise com militares, mas defende punição de quem errou
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não quer prorrogar a crise com militares e vai focar sua agenda com as Forças Armadas na modernização e na inovação das corporações.
Segundo assessores, Lula "não vai ficar remoendo o que aconteceu no dia 8 de janeiro e envolveu militares". Para isso, vai tratar as Forças Armadas como uma instituição.
A equipe do presidente diz que o tom dessa abordagem é separar as Forças Armadas, como órgãos, dos militares que se envolveram nos atos golpistas.
“Uma coisa são as Forças Armadas como instituição, que o presidente quer modernizar. Outra são os militares que erraram e terão de responder pelo que fizeram”, diz um auxiliar sobre a posição do chefe.
Nesta terça-feira (17), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, almoçou com o ministro da Defesa, José Múcio, e os três comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.
No encontro, eles não trataram dos episódios golpistas que aconteceram em Brasília nas últimas semanas. Discutiram os projetos de inovação das Forças Armadas solicitados no ano passado por Lula aos comandantes.
A ideia é que o ministro José Múcio e os três comandantes se reúnam com o presidente Lula na sexta-feira (20) para que eles apresentem diretamente ao presidente esses projetos.
A estratégia é focar no futuro da relação entre o presidente e os militares, buscando valorizar a atuação deles na defesa da soberania e das fronteiras do país.
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