Imaginarium, Puket, Submarino e mais: veja todas as marcas de que a Americanas é dona
Vista parcial interior das Lojas Americanas do Shopping Iguatemi, zona sul da cidade de São Paulo. — Foto: Mônica Zarattini/Estadão Conteúdo/Arquivo
Na última semana, um escândalo envolvendo a Americanas veio à tona: a marca, bastante popular entre os brasileiros, divulgou um fato relevante informando que encontrou "inconsistências contábeis em seus balanços", em um rombo estimado em R$ 20 bilhões. De lá para cá, as ações da companhia despencaram e a empresa perdeu quase todo seu valor de mercado.
Mas não é só a Lojas Americanas a impactada pelo rombo bilionário e todos os problemas que vieram (e ainda virão) por conta dos erros na contabilidade da companhia. A Americanas é dona de uma grande gama de marcas que vai de lojas de itens para casa à fintechs.
Confira todas as marcas que fazem parte do portfólio da Americanas:
Na terça-feira (17), a Americanas divulgou um comunicado ao mercado em que respondia questionamentos feitos pela B3 e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a possível venda de ativos, rumor que surgiu no mercado como possível alternativa para que a empresa possa capitalizar.
Segundo a empresa, ainda "não existe nenhum fato ou documento vinculante que mereça divulgação" sobre o assunto.
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A Americanas publicou um fato relevante na última quarta-feira (11), dizendo que foram identificadas “inconsistências em lançamentos contábeis” no balanço, em valor que chega a R$ 20 bilhões nas primeiras estimativas.
Em outras palavras, a empresa percebeu que o valor bilionário — que é referente aos primeiros nove meses de 2022 e anos anteriores — não havia sido registrado de forma apropriada nos balanços corporativos da empresa.
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Como consequência, Sérgio Rial, que tinha acabado de assumir a presidência da companhia, renunciou ao cargo.
O rombo ocorreu por meio de uma operação conhecida como "risco sacado". Essa é uma linha de crédito que envolve a empresa, seus fornecedores e instituições financeiras.
Nessa operação, uma companhia que precisa pagar seus fornecedores entra em contato com uma instituição financeira que, por meio de um acordo, libera o montante necessário para o pagamento.
É como se a própria instituição financeira pagasse a conta. A companhia, por sua vez, zera sua dívida com os fornecedores e passa a dever para o banco — e, claro, com a cobrança de juros.
No caso da Americanas, pelo que se sabe até o momento, houve uso do risco sacado nas negociações da empresa, mas as operações não foram registradas de forma correta nos balanços contábeis. Isso gerou dúvidas sobre a solvência da companhia e seu grau de endividamento, trazendo insegurança aos investidores.
Ao divulgar o fato relevante, a empresa afirmou estimar que "o efeito caixa dessas inconsistências seja imaterial". Assim, o rombo teria apenas um efeito contábil, e não financeiro.
No sábado (14), porém, a companhia divulgou um comunicado informando que a Justiça concedeu uma Tutela de Urgência Cautelar que determina, entre outras medidas, a interrupção de quaisquer cláusulas contratuais que imponham o pagamento antecipado de dívidas da empresa e a incidência de juros durante esse período. Na decisão, o juiz diz que a dívida da Americanas pode chegar a R$ 40 bilhões.
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