Polícia Federal em Campos, RJ, ouve testemunhas em investigação de atos terroristas em Brasília
Salão térreo do Palácio do Planalto após atos de vandalismo — Foto: Adriano Machado/Reuters
A Polícia Federal (PF) em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, segue ouvindo testemunhas na operação Ulysses, que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas em Brasília no último dia 8.
De acordo com a delegacia da PF na cidade, sete pessoas foram ouvidas até o começo da tarde desta quarta-feira (18), quatro delas na terça (17). A polícia espera que outras cinco pessoas prestem depoimento ainda na tarde desta quarta na sede da PF.
De acordo com o advogado que estava representando três pessoas, elas se apresentaram de forma voluntária para esclarecer a ida delas a Brasília.
A PF disse, em nota, que não divulga conteúdo do depoimento de investigados.
Até a publicação desta reportagem, Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, ainda não havia sido localizado. Com prisão preventiva decretada, ele já é considerado foragido da Justiça.
2 de 2 Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, é considerado foragido — Foto: Reprodução/TV GloboCarlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, é considerado foragido — Foto: Reprodução/TV Globo
CVC é assessor parlamentar do deputado Filippe Poubel (PL-RJ) desde 8 de junho do ano passado e recebe o salário líquido de R$ 5.588,37. Ele passou o último fim de semana em Guarapari (ES) e disse que se apresentaria na noite desta segunda-feira (16).
Em nota, o gabinete do deputado diz tomou conhecimento pela imprensa do caso e que "Poubel sempre repudiou atos ilegais e evidenciou respeito aos valores democráticos".
"Sendo assim, o gabinete do parlamentar vai buscar informações sobre os fatos veiculados na imprensa, para que não ocorram antecipadamente condenações sem o devido processo administrativo e legal", diz o texto.
CVC é o terceiro alvo dos mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça. O primeiro detido foi o subtenente do Corpo de Bombeiros Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos. Ele estava em casa, nesta segunda, quando foi surpreendido pelos agentes da Polícia Federal (PF). Já Elizângela Cunha Pimentel Braga, de 48 anos, se entregou à PF no final da noite de segunda, acompanhada da defesa.
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