Em nota, comitê pró-democracia defende Josué Gomes após destituição da presidência da Fiesp

Carta em defesa da democracia foi lida no dia 11 de agosto de 2022, na USP. — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli 1 de 1 Carta em defesa da democracia foi lida no dia 11 de agosto de 2022, na USP. — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Carta em defesa da democracia foi lida no dia 11 de agosto de 2022, na USP. — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Integrantes do comitê que organizou o ato pela democracia realizado em 11 de agosto do ano passado publicaram, nesta quarta-feira (18), uma nota de solidariedade a Josué Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) destituído do cargo na última segunda-feira (16).

O afastamento foi decidido por 47 votos a 1 durante assembleia formada por representantes de sindicatos associados e integrantes da diretoria da Fiesp. A defesa de Josué Gomes sinalizou que irá recorrer da decisão, alegando falta de quórum e de consenso.

No texto, os membros do comitê pró-democracia manifestaram “indignação com a insidiosa tentativa de afastamento de Josué Gomes”, que teria sido “perpetrada por alguns representantes de sindicatos patronais da entidade”.

Durante a votação de afastamento de Gomes, uma parte dos representantes de sindicatos manifestou descontentamento sobre o apoio do então presidente ao ato de 11 de agosto.

O grupo afirmou que “a participação de Josué Gomes na defesa da democracia foi essencial para que as eleições de 2022 ocorressem dentro da normalidade, devendo ser motivo de orgulho para a classe empresarial brasileira”.

💥️Assinam o documento:

O ato em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro, realizado em 11 de agosto do ano passado, reuniu empresários, juristas, artistas, movimentos sociais e sindicais na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

O evento levou uma multidão ao Largo de São Francisco, no Centro da capital paulista, e foi encerrado com gritos de "Fora, Bolsonaro".

Dentro da universidade, os discursos recordaram os mortos na ditadura e foram marcados pela cobrança da manutenção do Estado democrático de Direito e do respeito ao sistema eleitoral brasileiro.

Em sua fala, o diretor da Faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo, defendeu o processo eleitoral.

Na ocasião, foram lidas duas cartas em defesa da democracia.

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