Servidoras investigadas em esquema de venda de diplomas dizem terem sido vítimas de falsificação de documentos
💥️Duas servidoras da Secretaria Estadual de Educação afirmam que uma empresa de supletivo, chamada Rápido Nacional, 💥️tem usado suas assinaturas para💥️ falsificar históricos escolares e diplomas. As duas servidoras alegam que desde 2016 vêm denunciando as ilegalidades.
Por conta disso, a Secretaria de Educação abriu uma sindicância para apurar os fatos.
Na semana passada, o 💥️RJ1 mostrou um esquema ilegal de venda de históricos escolares e diplomas. A Supletivo Rápido Nacional atrai clientes com a promessa de enviar toda documentação, usada para acesso à universidade, em apenas 10 dias - sem que os alunos precisem frequentar aulas ou fazer provas.
A reportagem mostrou que o supletivo envia documentos com a assinatura de funcionários da Secretaria de Estado de Educação, entre eles 💥️Cristina Valéria Teixeira Vilas Bôas e 💥️Ângela Elizabety Simões Pinto.
Em nota, as servidoras esclareceram que desde 2016, elas vêm registrando 💥️boletins de ocorrência para denunciar a falsificação de documentos. As servidoras disseram que depois das denúncias, uma sindicância foi aberta para apurar os fatos e que elas foram inocentadas do que chamam de "atos repugnantes."
1 de 1 Falso supletivo vende certificados ilegais no RJ — Foto: Reprodução/TV GloboFalso supletivo vende certificados ilegais no RJ — Foto: Reprodução/TV Globo
Cristina Valéria informou que não possui nenhuma associação aberta em nome dela para fins ilícitos e que ela e Ângela são vítimas dessas práticas criminosas.
A Secretaria de Estado de Educação confirmou o registro das denúncias e disse que a apuração sobre a venda de históricos e diplomas corre em sigilo.
O serviço é oferecido pela página Supletivo Rápido Nacional. Os alunos nem precisam assistir às aulas ou fazer provas.
“Oie, você que não terminou seu ensino fundamental, médio ou os dois. Hoje eu trouxe motivos pra você concluir com o supletivo rápido nacional. Motivo 1: você recebe histórico, declaração e certificado de conclusão. Motivo 2: a conclusão é só em dez dias úteis", diz uma mensagem nas redes sociais.
A promessa de acesso à documentação rápida, em até dez dias úteis, já atraiu mais de 50 mil pessoas.
A partir do primeiro contato pelo site, a empresa envia o material pelo WhatsApp para tirar as dúvidas sobre o pacote. O documento diz que todas as cidades e estados do Brasil são atendidos e que todo o procedimento é sem realizar aulas e provas.
O pacote de ensino fundamental custa R$ 480, e o do ensino médio, R$ 790. Os dois juntos ficam pouco mais de R$ 1 mil. De acordo com a empresa, o cliente precisa enviar a documentação e um sinal de 20%. O restante só é pago depois que a pessoa recebe os certificados.
A secretária de Educação Patricia Reis prestou queixa na polícia contra o esquema.
“A secretaria, assim que tomou conhecimento do fato, providenciou registro na delegacia para apuração e responsabilização dos autores. A secretaria repudia e sempre que tomar conhecimento vai agir da mesma forma, providenciar registro para fim de apuração”, afirma ela.
A Delegacia de Defraudações é responsável pela investigação.
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