Missa no Cristo lembra um ano da morte do congolês Moïse, e família fala sobre saudade: 'Penso que vou ouvir a voz do me
A morte do congolês Moïse Kabagambe completa um ano nesta terça-feira (24) e foi lembrada em uma missa no Santuário do Cristo Redentor. O imigrante, que veio para o Brasil fugindo da guerra, foi morto após ser espancado em um quiosque onde trabalhava na Barra da Tjuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A família compareceu à celebração, falou sobre saudade e pediu mais agilidade da Justiça brasileira no caso.
💥️Lotsove Lolo Lavy Ivone, mãe do congolês, destacou que espera que o processo da morte do filho siga mais rápido.
1 de 3 Família participa de missa no Cristo Redentor em memória de Moïse Kabagambe — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio
Família participa de missa no Cristo Redentor em memória de Moïse Kabagambe — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio
O irmão mais velho de Moïse, Maurice, disse que acha que essa dor nunca vai passar. E também reclamou da morosidade da Justiça.
"Bateram nele até o último minuto, quando ele já estava caído no chão. E continuaram batendo. E dizem que não tinham a intenção de matar. Como pode? Se não tivesse vídeos iam dizer que meu irmão era bandido. Tem vídeos, mas nada acontece, já tem um ano e nada acontece", afirmou o irmão mais velho.
2 de 3 Lotsove Lolo Lavy Ivone, mãe de Moïse — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 RioLotsove Lolo Lavy Ivone, mãe de Moïse — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio
A missa, promovida pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Rio de Janeiro, com apoio do Santuário do Cristo Redentor e da Cáritas, foi celebrada por monsenhor Manuel Manangão, da Caridade Episcopal. Na homilia, ele agradeceu pela vida e a família do Moïse por ter tido a oportunidade de conviver com ele. Disse ainda que o congolês está na eternidade, pedindo pela família para que não perca esperança e que possa lutar por um mundo melhor, mais justo e com mais compaixão.
O processo segue na 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os três acusados pelo crime — Fábio Pirineus da Silva, Brendon Alexander Luz da Silva e Alesson Cristiano de Oliveira Fonseca — permanecem presos, denunciados pelo Ministério Público e réus desde 22 de fevereiro.
3 de 3 Moïse Kabagambe, morto após cobrar diárias atrasadas em um quiosque na Barra da Tijuca — Foto: Facebook/ReproduçãoMoïse Kabagambe, morto após cobrar diárias atrasadas em um quiosque na Barra da Tijuca — Foto: Facebook/Reprodução
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