Por telefone, Lula e Macron conversam sobre democracia e ações violentas de grupos de extrema direita

Lula e Emmanuel Macron em Paris, em novembro de 2023 — Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução/Twitter 1 de 1 Lula e Emmanuel Macron em Paris, em novembro de 2023 — Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução/Twitter

Lula e Emmanuel Macron em Paris, em novembro de 2023 — Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução/Twitter

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou nesta quinta-feira (26) com o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre a democracia e as ações violentas de grupos de extrema direita, informou o Palácio do Planalto.

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"Ambos concordaram sobre os riscos que pairam sobre a democracia em virtude das ações violentas de grupos de extrema direita. Nesse contexto, discutiram a importância de se combater a desinformação", apontou nota do Palácio do Planalto.

O telefonema ocorreu duas semanas após bolsonaristas radicais invadirem e depredarem os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Planalto, em Brasília.

O ataque às sedes dos Três Poderes e à democracia foi sem precedentes na história do Brasil. Os golpistas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

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A conversa entre Lula e Macron durou mais de uma hora, disse o governo, e os presidentes falaram também sobre esforços para combater a mudança do clima.

Lula, afirmou o Planalto, expôs a Macron os objetivos da Cúpula dos Países Amazônicos – que busca organizar nos próximos meses – e da importância da participação da França, único país europeu a compartilhar desse bioma, por meio da Guiana Francesa.

"Ao tratar de temas da governança global, concordaram sobre a importância da readequação da arquitetura financeira internacional como instrumento de financiamento da transição climática e de combate à fome e à desigualdade. Foi lembrado que Índia e Brasil, que ocupam a presidência do G-20 neste ano e no próximo, terão papel central nesse debate", disse o Planalto em nota.

Segundo o governo, Lula disse a Macron que vem tratando com os demais sócios do Mercosul a "necessidade de concluir as negociações do acordo Mercosul-União Europeia".

O assunto foi discutido com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em reunião realizada em Buenos Aires durante viagem do presidente brasileiro ao país.

"A urgência em se buscar a paz entre Rússia e Ucrânia mereceu ampla troca de opiniões entre os dois mandatários. O presidente Lula ressaltou a necessidade de maior engajamento dos líderes globais com esse objetivo, no âmbito da ONU e de um 'G20 político'", apontou o governo brasileiro no comunicado.

Lula ainda convidou Macron para visitar o Brasil e conhecer o estaleiro em Itaguaí (RJ), em que são construídos os submarinos convencionais e o submarino a propulsão nuclear fruto da cooperação bilateral entre os dois países.

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