ONGs prestam apoio à população trans em situação de vulnerabilidade; saiba como ajudar
ONGs prestam apoio à população trans em situação de vulnerabilidade, mas sofrem com a falta de apoio — Foto: Reprodução/ TV Globo
O Estado do Rio de Janeiro registrou 67 assassinatos de pessoas trans nos últimos seis anos. Oito das mortes aconteceram no ano passado. Os dados alertam para a importância do combate ao preconceito e da inclusão dos profissionais transexuais no mercado de trabalho.
"As pessoas trans, na sociedade, ainda são marginalizadas e não estão no mercado formal de trabalho. A grande maioria não está em espaços como escolas e universidades porque, muitas vezes, são expulsas de casa", afirmou 💥️Dhiego Monteiro.
💥️Rochelly Rangel dos Santos conta que participou de várias entrevistas e chegou até a fase final do processo seletivo de uma multinacional. Ela conta que ouviu escutou, por leitura labial, um funcionário dizendo “que não queria um traveco representando a empresa”.
Segundo 💥️Natália Pasetti, especialista em diversidade e inclusão, mais de 90% dos transexuais atuam em empregos informais.
“O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo. E 90% desta população está em empregos informais por falta de oportunidade, por preconceito. Principalmente dentro da prostituição compulsória, mulheres trans. E 85% da população trans evade do ensino médio, segundo dado da OAB. A gente chama isso de ciclo de exclusão”, disse Pasetti.
O produtor e professor 💥️Douglas Lacerda destaca que é preciso uma política de inclusão.
“É preciso uma política pública para incluir, para que seja obrigada a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho e também de moradia pública, pois muitas dessas pessoas são expulsas de casas e estão morando nas ruas”, afirmou Lacerda.
Entidades da sociedade civil prestam apoio a este segmento da população, mas sofrem com a falta de apoio. As ONGs funcionam por meio de doações.
A ONG Casinha Acolhida dá suporte à comunidade LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade social desde 2017. Atualmente, a entidade está sem sede por problemas financeiros.
A Casinha Acolhida oferece atendimento emergencial, pontual ou contínuo, para os cidadãos transexuais, além de encaminhamento para profissionais da rede assistencial e outras organizações parceiras. São iniciativas nas áreas de serviço social, empregabilidade, educação, cultura e saúde.
A ONG acolhe 90 pessoas e suas famílias com cestas básicas desde 2023. Além das cestas, cursos de formação e direcionamento e desenvolvimento de carreira também são oferecidos.
A Casa Nem é outra instituição que acolhe o público LGBTQIA+ e luta por seus direitos. No entanto, no ano passado, no dia 30 de junho, a ONG anunciou o encerramento de atividades por falta de recursos e apoio.
Desde então, a Casa Nem tem pedido ajuda nas redes sociais para continuar o trabalho, que começou em 2016 com atividades como curso de pré-vestibular, o "Projeto Preparanem".
Mas como muitas das alunas enfrentavam a falta de moradia, as ações foram expandidas.
Atualmente, a Casa Nem se define como uma ONG de acolhimento, com projetos sociais voltados para comunidade carente, sediada no Flamengo, na Zona Sul do Rio.
A entidade segue distribuindo cestas básicas e 50 quentinhas por dia por meio do projeto "Kuzinhanem". Trata-se de um restaurante social e espaço de geração de renda, na Lapa, na Região Central da capital, com refeições veganas a um preço acessível para quem pode pagar e assim ajudar a gerar renda para as ações da ONG.
Há previsão para reabertura da casa nem em março, como "Unidivercidade nem Davida".
💥️Serviço:
💥️Casinha Acolhida
Site
Instagram
E-mail: contato@casinha.ong; gestao@casinha.ong
💥️Casa Nem
PIX: casanem2016@gmail.com
PayPal: casanem2016@gmail.com
Link de arrecadação
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