Ex-dirigente do Botafogo é preso em operação contra pirâmide financeira
Um ex-dirigente do Botafogo de Futebol e Regatas foi preso nesta quarta-feira (1º) em uma operação da Polícia Civil do RJ contra um esquema de 💥️pirâmide financeira que, segundo as investigações, lesou dezenas de pessoas e impôs um prejuízo de milhões de reais.
💥️Ricardo Wagner de Almeida, que já presidiu o Conselho Fiscal do Alvinegro, foi preso em Piratininga, em Niterói. Ele era dono da 💥️Futura Invest, que oferecia investimentos em criptomoedas e na bolsa de valores — com pouco risco e muito retorno, num prazo bem curto.
“Nos primeiros meses, as vítimas recebiam os percentuais prometidos, mas no médio prazo as parcelas não mais eram pagas, caracterizando o golpe da pirâmide financeira”, explicou a 💥️Delegacia de Defraudações.
Ricardo Wagner não deu declarações à reportagem quando foi preso. O g1 tenta contato com a defesa do ex-dirigente.
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1 de 2 Ricardo Wagner de Almeida, que já presidiu o Conselho Fiscal do Alvinegro, foi preso em Piratininga, em Niterói. — Foto: Reprodução/TV GloboRicardo Wagner de Almeida, que já presidiu o Conselho Fiscal do Alvinegro, foi preso em Piratininga, em Niterói. — Foto: Reprodução/TV Globo
Agentes também cumpriram 11 mandados de busca e apreensão.
Segundo as investigações, as vítimas eram, na maioria, 💥️servidores públicos civis e 💥️militares.
Em dezembro de 2023, o 💥️RJ1 mostrou que clientes da Futura Invest já tinham procurado a polícia com queixas contra Ricardo, por causa da interrupção dos pagamentos. À época, investidores afirmaram que a empresa havia fechado o escritório, em um andar inteiro de um prédio no Centro do Rio, e parado de responder.
Durante oito meses, um cliente acreditou que estava fazendo um bom negócio, até que o dinheiro parou ser depositado. “Meu investimento inicial foi de R$ 100 mil, era uma rentabilidade de R$ 4 mil por mês. Eu recebi 8 meses. Parou em outubro de 2023”, afirmou.
“Eu acreditei na empresa, porque eles fizeram um contrato com autenticação no cartório e tudo mais. Eu acreditei na palavra deles”, completou.
2 de 2 Ricardo Wagner de Almeida — Foto: ReproduçãoRicardo Wagner de Almeida — Foto: Reprodução
Outros clientes que também pararam de receber começaram a bater na porta da empresa.
“O primeiro passo foi entrar em contato por telefone, e-mail, e a empresa estava respondendo, falando que por culpa da pandemia ia voltar a pagar, e não pagou. A gente fez um grupo no WhatsApp, relatando a nossa situação, aí veio um SAC falando que ela ia começar ali a voltar os pagamentos, algo que não aconteceu”, contou um.
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