Americanas avalia pedir R$ 1 bi em financiamento para manter caixa

Foto de 13 de janeiro de 2023 de unidade das Lojas Americanas no Centro do Rio de Janeiro — Foto: Mauro Pimentel/AFP 1 de 1 Foto de 13 de janeiro de 2023 de unidade das Lojas Americanas no Centro do Rio de Janeiro — Foto: Mauro Pimentel/AFP

Foto de 13 de janeiro de 2023 de unidade das Lojas Americanas no Centro do Rio de Janeiro — Foto: Mauro Pimentel/AFP

A Americanas informou na noite de terça-feira (31) que avalia pedir à Justiça do Rio de Janeiro financiamento de pelo menos R$ 1 bilhão para manter o caixa e honrar o pagamento de dívidas.

De acordo com o comunicado divulgado pela rede varejista junto à Câmara de Valores Mobiliários (CVM), está em estudo pelos acionistas de referência da companhia a contratação de financiamento na modalidade "debtor-in-possession" (DIP).

"O financiamento DIP visa ajudar a companhia a manter o curso normal de seus negócios e reforçar sua liquidez", afirmou a varejista.

Os acionistas de referência da Americanas são o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Sicupira e Marcel Telles.

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A Americanas afirmou que o financiamento poderá ser "eventualmente" substituído por outro mecanismo de crédito conversível em ações da companhia, "e que assegurará o direito de preferência de todos os acionistas".

"Caso aprovado, o financiamento, em conjunto com outras fontes de liquidez sendo exploradas pela companhia, incluindo a liberação de valores retidos por determinados credores, permitirá manter os investimentos em capital de giro e financiar obrigações não concursais, incluindo pagamento a fornecedores e parceiros", acrescentou a Americanas.

Segundo a empresa, o financiamento poderá contar com participação de credores e não contará com garantias. A remuneração será equivalente ao custo médio cobrado da empresa antes do pedido de recuperação judicial em janeiro, de cerca de 128% do CDI.

O debtor-in-possession (DIP Financing ) é uma modalidade de financiamento para uma empresa que está em processo de recuperação judicial. Seu principal objetivo é suprir a falta de caixa da empresa para financiar despesas operacionais como pagamento de fornecedores, salários, despesas administrativas, etc.

Devido à sua característica, este tipo de financiamento deverá ser prioritário em detrimento aos pagamentos dos demais créditos do plano de recuperação, e também compartilha as garantias em grau de igualdade perante os demais credores, sob as mesmas condições.

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