Ex-dirigente do Botafogo preso por estelionato investiu com o Faraó dos Bitcoins: ‘Pirâmide da pirâmide’, diz delegado
💥️Ricardo Wagner de Almeida, ex-dirigente do Botafogo de Futebol e Regatas que foi preso nesta quarta-feira (1º) por estelionato, investia o dinheiro dos clientes no esquema de Glaidson Acácio dos Santos, o 💥️Faraó dos Bitcoins.
Ricardo, que já presidiu o Conselho Fiscal do Alvinegro, foi preso em Piratininga, em Niterói, em uma operação da Polícia Civil do RJ contra um esquema de pirâmide financeira que, segundo as investigações, lesou dezenas de pessoas e impôs um prejuízo de milhões de reais.
1 de 3 Nota promissória de Glaidson para Ricardo — Foto: ReproduçãoNota promissória de Glaidson para Ricardo — Foto: Reprodução
A polícia descobriu que a 💥️Futura Invest, empresa da qual Ricardo era dono, fez transações com a 💥️GAS, de Glaidson.
Nos endereços alvo de mandados de busca, a Delegacia de Defraudações encontrou contratos entre as duas firmas e uma nota promissória onde Glaidson prometia pagar 💥️R$ 300 mil a Ricardo.
“Como o Glaidson estava pagando mais ou menos 10% de lucro mensal, Ricardo ficava com 6% e repassava 4%. Era a pirâmide da pirâmide”, disse o delegado 💥️Alan Luxardo.
Através da Futura Invest, segundo as investigações, Ricardo oferecia investimentos em criptomoedas e na bolsa de valores — com pouco risco e muito retorno, num prazo bem curto.
“Nos primeiros meses, as vítimas recebiam os percentuais prometidos, mas no médio prazo as parcelas não mais eram pagas, caracterizando o golpe da pirâmide financeira”, explicou a 💥️Delegacia de Defraudações.
Ricardo Wagner não deu declarações à reportagem quando foi preso. O g1 tenta contato com a defesa do ex-dirigente.
2 de 3 Ricardo Wagner de Almeida, que já presidiu o Conselho Fiscal do Alvinegro, foi preso em Piratininga, em Niterói. — Foto: Reprodução/TV GloboRicardo Wagner de Almeida, que já presidiu o Conselho Fiscal do Alvinegro, foi preso em Piratininga, em Niterói. — Foto: Reprodução/TV Globo
Agentes também cumpriram 11 mandados de busca e apreensão.
Segundo as investigações, as vítimas eram, na maioria, 💥️servidores públicos civis e 💥️militares.
Em dezembro de 2023, o 💥️RJ1 mostrou que clientes da Futura Invest já tinham procurado a polícia com queixas contra Ricardo, por causa da interrupção dos pagamentos. À época, investidores afirmaram que a empresa havia fechado o escritório, em um andar inteiro de um prédio no Centro do Rio, e parado de responder.
Durante oito meses, um cliente acreditou que estava fazendo um bom negócio, até que o dinheiro parou ser depositado. “Meu investimento inicial foi de R$ 100 mil, era uma rentabilidade de R$ 4 mil por mês. Eu recebi 8 meses. Parou em outubro de 2023”, afirmou.
“Eu acreditei na empresa, porque eles fizeram um contrato com autenticação no cartório e tudo mais. Eu acreditei na palavra deles”, completou.
3 de 3 Ricardo Wagner de Almeida — Foto: ReproduçãoRicardo Wagner de Almeida — Foto: Reprodução
Outros clientes que também pararam de receber começaram a bater na porta da empresa.
“O primeiro passo foi entrar em contato por telefone, e-mail, e a empresa estava respondendo, falando que por culpa da pandemia ia voltar a pagar, e não pagou. A gente fez um grupo no WhatsApp, relatando a nossa situação, aí veio um SAC falando que ela ia começar ali a voltar os pagamentos, algo que não aconteceu”, contou um.
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