Dança das cadeiras na Câmara de SP: ano legislativo começa com novos vereadores após eleições gerais em 2022
Câmara Municipal de São Paulo. — Foto: Richard Lourenço/Rede Câmara
O recesso dos vereadores da cidade de São Paulo termina nesta quarta-feira (1º). Com o início do novo ano legislativo, uma série de mudanças acontece na Câmara Municipal em razão das eleições gerais de 2022.
Alguns vereadores foram eleitos deputados estaduais e federais e renunciaram aos mandatos, outros tiveram de se licenciar para assumir cargos de forma temporária, por exemplo. (💥️)
De acordo com a Câmara Municipal, "Alfredinho, ao contrário dos demais, não renuncia ao mandato de vereador. Como será suplente em exercício em Brasília, ele apenas se licencia e pode reassumir o mandato na Câmara de São Paulo caso o deputado federal titular retorne à vaga de origem".
2 de 2 Plenário da Câmara Municipal de São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo
Plenário da Câmara Municipal de São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo
Os vereadores da capital paulista voltam do recesso nesta quarta-feira (1º) e terão pela frente decisões importantes neste primeiro semestre, principalmente sobre assuntos urbanísticos.
O Plano Diretor é um dos desafios a serem enfrentados pelos vereadores. Em decisão de dezembro do ano passado, a prefeitura tem até 31 de março de 2023 para enviar à Câmara o projeto de revisão do plano.
O vereador Paulo Frange, do PTB, diz que "a proposta é que se revise o Plano Diretor neste ano, ainda no primeiro semestre, para que a gente possa ter a oportunidade de fazer pontualmente algumas alterações na Lei de Zoneamento”.
Uma das novatas será Jussara Basso, do PSOL. Na época da eleição, ela fazia parte do coletivo "Juntas Mulheres Sem Teto", mas deixou o grupo e assumirá o mandato sozinha. Jussara afirma que as pautas na área da Habitação estarão na agenda.
“A gente sabe que o princípio de todos os outros direitos é o endereço. Se você não tem endereço, você não matrícula seu filho na escola, você não consegue um emprego formal, você não é atendido pelo Sistema Único de Saúde, então esse início desses direitos é justamente a questão da moradia e isso passa pela discussão do Plano Diretor”, afirma.
Frange, que está no sexto mandato, afirma que a presença de novos colegas “sempre é um bom momento porque oxigena, [traz] novas ideias, novos debates, novos temas”.
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