‘A Roda: Raízes do Samba’ avalia papéis de Rio e Bahia na história do mais brasileiro dos ritmos musicais
A conexão entre Bahia, Rio e o mais brasileiro dos gêneros musicais move a nova temporada do 💥️"A Roda: Raízes do Samba", que estreia no próximo sábado (4), após o Jornal Hoje.
Gravado nos dois estados que disputam o lugar de naturalidade na certidão de nascimento do samba, o programa apresentado por 💥️Chico Regueira reúne novamente grandes nomes da música popular brasileira para uma conversa embalada por canções que recontam a nossa própria história.
Carlinhos Brown, Baco Exu do Blues, Sarajane, Lazzo Matumbi, Gerônimo Santana, a cantora Gal do Beco, a maestrina e percussionista Vívian Caroline e as Timbaladies participam do primeiro episódio, gravado, em parceria com a 💥️TV Bahia, no Solar do Unhão, o Museu de Arte Moderna de Salvador, e discorrem sobre o samba do Recôncavo, os blocos afro, o axé, o samba reggae e os afoxés.
1 de 4 Convidados celebram o programa 'A Roda' em Salvador — Foto: Globo / Gilberto JuniorConvidados celebram o programa 'A Roda' em Salvador — Foto: Globo / Gilberto Junior
Chico Regueira já adianta, também, os caminhos percorridos pelo programa no Rio, tema do episódio seguinte.
“Fomos buscar as raízes do samba, que vêm dos terreiros do Recôncavo Baiano, pra se criar e ganhar forma no Rio de Janeiro. Refizemos o caminho das tias Ciata, Amélia e Perciliana, que trouxeram o batuque pro Rio, para a Pequena África, no final do século 19. O corredor cultural Rio-Bahia é fundamental na construção da cultura brasileira, da identidade do país e, naturalmente, pro samba e pra história dos tambores”, conta.
2 de 4 Chico Regueira é o apresentador do ‘A Roda: Raízes do Samba’ — Foto: Globo / Gilberto JuniorChico Regueira é o apresentador do ‘A Roda: Raízes do Samba’ — Foto: Globo / Gilberto Junior
Para 💥️Baco Exu do Blues, o toque do tambor evidencia toda a ancestralidade que une samba às religiões de matriz africana.
“Tenho uma relação com o samba, com o tambor, com o candomblé, de vida, de essência. Vejo a música que fizeram antes de mim como divindade, também como caminho, como representatividade. O toque não tem cor, mas eu consigo enxergar minha pele sempre que vocês tocam”, comentou ele apontando para as Timbaladies, grupo feminino que homenageia a Timbalada e que assumiu a percussão do programa.
3 de 4 As Timbaladies assumiram a percussão do programa 'A Roda' — Foto: Globo / Gilberto JuniorAs Timbaladies assumiram a percussão do programa 'A Roda' — Foto: Globo / Gilberto Junior
"A beleza grega, a africanização foi o maior propósito do Ilê Aiyê, que nos ensinou: ‘Se você não me entende, eu vou fazer me entender, então, vou educar-lhe, educá-lo a partir de que me conheça como a forma de vencer as barreiras do preconceito’ e esse coletivo gerou muita força, o Ilê Aiyê fez isso, Sarajane fez isso, Lazzo fez isso, e Gal fez isso”, explicou 💥️Brown, sobre a importância do grupo afro na disseminação da herança africana na nossa cultura.
Para reforçar a afirmação da negritude feita pelos blocos afro na capital mais africana do país, a jornalista baiana 💥️Luana Assiz visitou os blocos afros e, dentro do programa, apresenta os toques de tambores nos terreiros de candomblé, as Ganhadeiras de Itapuã e a Lavagem do Bonfim, como forma de percorrer a história do samba em suas origens, que passam pelo samba reggae e pelo carnaval baiano.
4 de 4 Carlinhos Brown participa de ‘A Roda: Raízes do Samba’ — Foto: Globo / Gilberto JuniorCarlinhos Brown participa de ‘A Roda: Raízes do Samba’ — Foto: Globo / Gilberto Junior
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