Cachorro é baleado na porta de casa em Realengo; veterinários optaram por manter projétil alojado

1 de 3 Cachorrinho é baleado em Realengo — Foto: Reprodução

Cachorrinho é baleado em Realengo — Foto: Reprodução

Um cachorro foi atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça em Realengo, na Zona Oeste do Rio, enquanto estava na porta de casa. Ele passou por uma cirurgia no Hospital Veterinário Municipal do Centro de Controle de Zoonoses, em Santa Cruz, também na Zona Oeste, e teve alta nesta segunda-feira (6).

“Ele estava no cantinho dele na porta da nossa casa tomando um ar porque estava calor, era umas 21h. A gente ouviu um tiro e correu para ver o que tinha acontecido. Um tiro e um latido, foi só o que a gente ouviu", relembra a tutora do cão, que preferiu não ser identificada.

2 de 3 Cachorro é baleado e fica com bala alojada na cabeça no Rio — Foto: Reprodução

Cachorro é baleado e fica com bala alojada na cabeça no Rio — Foto: Reprodução

💥️Bob, de 6 anos, está com a bala alojada na cabeça, mas, segundo a dona, ele está se recuperando bem. De acordo com os médicos, a bala não pôde ser retirada porque havia a possibilidade de ele perder movimentos. Ele passou por uma cirurgia e teve alta veterinária ainda na noite de segunda.

"Ele está se recuperando bem, tomou remédio de dor, mas só pode comer alimento líquido. A gente fala com ele e ele reage, balança o rabo, olha com aquele olho lindo dele pra gente", diz ela.

O cãozinho Bob, que foi atingido dia 3 de fevereiro, vai passar por uma reavaliação médica nesta terça-feira (7).

Não há testemunhas que apontem um autor do disparo que atingiu o animalzinho.

"Pensamos até que ele tinha sido atingido por uma bombinha, que alguém tivesse jogado uma bombinha e ele mastigado. Mas não, era um tiro mesmo. Socorremos ele correndo, foi um tiro que deram nele", reforça ela.

3 de 3 Cachorrinho é baleado em Realengo, no Rio — Foto: Arquivo pessoal

Cachorrinho é baleado em Realengo, no Rio — Foto: Arquivo pessoal

A tutora conta que o animal costuma ser agitado e alegre, mas também companheiro.

"Pegamos ele com três meses, um bebê. Sempre criamos ele bem junto com nossos gatos. Quando meu marido chegava do serviço, ele já estava na porta esperando porque sabia que estava na hora dele chegar. Ele ia pulando, pulava no colo dele. Ele vai voltar a fazer isso tudo", afirma a dona do animal.

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