Governador afastado, ex-ministro detido e presos em flagrante; veja balanço de 1 mês dos ataques golpistas
Golpistas vandalizam prédio público em Brasília durante ataques às sedes dos três poderes — Foto: Adriano Machado / Reuters
Os ataques golpistas de 8 de janeiro contra as sedes dos três Poderes em Brasília provocaram desdobramentos na esfera judicial, com prisões dos participantes, afastamento do governador do Distrito Federal e exoneração de servidores.
Os ataques levaram à prisão em flagrante de 1.406 vândalos. Desses, 942 pessoas tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e 464 conseguiram liberdade provisória – com aplicação de medidas cautelares, como recolhimento domiciliar durante a noite.
A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu sete investigações. As apurações miram executores, financiadores, autores intelectuais e autoridades públicas.
Além de Oliveira,
No total, a PGR já denunciou 653 pessoas pelos atos.
As denúncias acusam os vândalos de crimes como:
A Polícia Federal (PF) também deflagrou a operação Lesa Pátria, que nesta terça-feira (7) chegou à quinta fase.
A operação se dedica a buscas e apreensões contra os identificados por envolvimento nos atos, além do cumprimento de prisões dos vândalos que conseguiram deixar Brasília após a depredação dos prédios públicos.
Nesta quinta, a PF prendeu quatro policiais militares suspeitos de se omitir no enfrentamento e colaborar com os atos golpistas na Esplanada dos Ministérios.
O Ministério Público Militar informou que instaurou procedimentos para apurar a participação de oficiais no episódio. Eles apuram:
Tramitam ainda na 1ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar, em Brasília, dois Inquéritos Policiais Militares (IPM), instaurados nos dias 10 e 11 de janeiro, que investigam injúria e ofensa às Forças Armadas supostamente cometidos por militar da reserva do Exército, além de fatos ocorridos no Palácio do Planalto durante as invasões.
A CGU informou que começou a analisar a participação de agentes públicos nos atos antidemocráticos a partir do recebimento de denúncias e fontes de informação, como sites, redes sociais entre outras.
Segundo a CGU, até o momento, dois servidores foram identificados e seus órgãos de origem foram acionados para a devida apuração: Ministério da Fazenda e Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM).
“Os demais casos foram arquivados por motivos diversos tais como: aposentadoria, pensionista, estagiários e contratados temporariamente”, explicou o órgão.
O que você está lendo é [Governador afastado, ex-ministro detido e presos em flagrante; veja balanço de 1 mês dos ataques golpistas].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments