Governo rebate Michelle e diz que carpas do Alvorada morreram após limpeza na gestão anterior

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou nesta quinta-feira (9), por meio de nota, que carpas que estavam no espelho d’água do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, morreram após limpeza ordenada na gestão anterior.

Antes, a Casa Civil havia informado a morte de três emas dos jardins das residências oficiais da Presidência da República (💥️saiba mais no link e no vídeo acima).

O caso foi revelado pelo "Metrópoles" e confirmado pelo g1.

Nesta quarta, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro postou mensagens em rede social afirmando que a limpeza teve início no dia 2 de janeiro, "portanto, após nossa saída do Palácio". "Houve relatos de que, no dia 10/1, peixes começaram a morrer. Portanto, toda operação de retirada dos peixes e limpeza do espelho d'água ocorreu muito depois de nossa saída da residência", escreveu.

Michelle afirmou, no entanto, que, antes de deixar o Palácio, no dia 30 de dezembro, expressou o desejo de que, "se fosse possível, quando realizassem a limpeza, as moedas que repousavam no fundo do espelho d'água fossem recolhidas e, sem seguida, doadas a uma instituição de caridade que cuida de mais de oitenta 'especiais'".

Ela também postou um vídeo de um representante dessa instituição agradecendo a doação e um recibo. "Dessa forma, elas proporcionariam alegria e refrigério a essas pessoas que poderiam ver atendidas algumas de suas necessidades de subsistência. A doação chegou ao seu destino no dia 8/1/2023", disse Michelle na mensagem.

Mensagens de Michelle Bolsonaro sobre morte de carpas no Palácio da Alvorada. — Foto: Reprodução/Instagram 1 de 1 Mensagens de Michelle Bolsonaro sobre morte de carpas no Palácio da Alvorada. — Foto: Reprodução/Instagram

Mensagens de Michelle Bolsonaro sobre morte de carpas no Palácio da Alvorada. — Foto: Reprodução/Instagram

O governo Lula afirmou, em nota, que a morte dos animais ocorreu depois que foi realizada uma limpeza no espelho d'água entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, com início na gestão de Jair Bolsonaro, por uma empresa terceirizada.

O Planalto disse que a limpeza foi ordenada pelo então coordenador-geral de Administração das Residências Oficiais, Francisco de Assis Lima Castelo Branco, que determinou a retirada de toda a água do local.

“Nesse contexto, a maioria das carpas que viviam ali acabaram morrendo em função da baixa oxigenação da água e também por causa do transporte para colocação no reservatório secundário”, diz a Secom.

Do total, cinco foram enterradas entre os Palácios do Jaburu e do Alvorada, em uma área verde. Segundo o Planalto, em 2022, cerca de 70 carpas viviam no espelho d'água. Atualmente, menos de dez ainda estão vivas.

A Secretaria diz também que não há informações claras sobre se houve a retirada de moedas do espelho, mas que hoje há “pouquíssimas” moedas no local. “Cabe à gestão anterior explicar o que foi feito com elas”, diz o documento.

Michelle Bolsonaro também afirmou que Francisco de Assis Lima Castelo Branco foi exonerado no dia 5 de janeiro e que, "ao que tudo indica, não houve nomeação de substituto, ou, se houve, ele aparentemente não cumpriu com o seu dever de zelar pelas instalações".

Veja a íntegra da nota a seguir:

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