Autoridades dos EUA acreditam que objetos voadores sobre Alasca e Canadá eram balões, diz senador
Autoridades de segurança nacional dos Estados Unidos acreditam que os objetos voadores derrubados por caças norte-americanos sobre o Alasca e o Canadá eram balões, disse o líder da maioria no Senado, senador Chuck Schumer, em entrevista à ABC neste domingo (12).
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Segundo o senador, os objetos derrubados na sexta-feira e no sábado eram muito menores do que um primeiro balão que voou sobre o espaço aéreo dos EUA e foi abatido sobre a Carolina do Sul no último sábado.
O incidente com o primeiro balão, que o governo dos EUA chamou de balão de vigilância chinês, deu início a uma crise diplomática entre os dois países e levou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a cancelar uma viagem planejada para Pequim.
Um caça americano abateu um objeto não identificado no Canadá, no sábado (11), em uma operação conjunta dos dois países.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que ele mesmo ordenou a derrubada.
"As Forças Aéreas do Canadá e dos Estados Unidos agiram juntas, e um F-22 dos Estados Unidos disparou no objeto", afirmou Trudeau no Twitter.
Trudeau conversou com o presidente americano, Joe Biden, sobre o episódio, e a ministra da Defesa, Anita Anand, conversou com seu homólogo dos EUA, Lloyd Austin.
1 de 2 Marinheiros do Grupo 2 de Eliminação de Munições Explosivas recuperam destroços do misterioso balão chinês que foi derrubado pelos Estados Unidos na costa de Myrtle Beach, Carolina do Sul — Foto: U.S. Fleet Forces/U.S. Navy via ReutersMarinheiros do Grupo 2 de Eliminação de Munições Explosivas recuperam destroços do misterioso balão chinês que foi derrubado pelos Estados Unidos na costa de Myrtle Beach, Carolina do Sul — Foto: U.S. Fleet Forces/U.S. Navy via Reuters
"Reafirmamos que sempre defenderemos nossa soberania juntos", disse Anand.
"O presidente Biden autorizou um caça americano designado para o Comando Americano de Defesa Aeroespacial (NORAD, na sigla em inglês) para trabalhar com o Canadá para abater um objeto de alta altitude sobre o norte do Canadá hoje", disse o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, em um comunicado.
Um caça F-22 que monitorava o objeto disparou um míssil AIM 9X que o derrubou, segundo a nota.
A Casa Branca disse que Biden e Trudeau "encomendaram ao NORAD e ao Comando Norte dos Estados Unidos uma parceria forte e eficaz e concordaram em continuar sua estreita cooperação para detectar, rastrear e defender nosso espaço aéreo".
O dispositivo foi derrubado no sábado sobre a região de Yukon, na fronteira com o Alasca, onde caças americanos puseram outro objeto abaixo, na sexta-feira (10), na costa norte do estado, perto da cidade de Deadhorse.
As operações de busca e recuperação continuaram no sábado, mas foram prejudicadas pelo "vento frio, neve e pouca luz do sol", disse o Comando Norte dos EUA, em um comunicado.
"As atividades de recuperação são realizadas no gelo marinho", relata o texto, acrescentando que o Pentágono "não deu mais detalhes do objeto, incluindo suas capacidades, propósito, ou origem".
Pouco depois dessa operação, os Estados Unidos informaram que estavam fechando o espaço aéreo do estado de Montana, devido à detecção de um objeto que "poderia interferir no tráfego aéreo comercial". Minutos depois, informaram que o alerta decorreu de uma falha de radar.
2 de 2 Balão chinês que sobrevoou EUA tem comprimento de três ônibus — Foto: Arte g1
Balão chinês que sobrevoou EUA tem comprimento de três ônibus — Foto: Arte g1
A operação, envolvendo aviões do Canadá e dos Estados Unidos, foi realizada depois de os EUA terem afirmado, na quarta-feira (8), que a China tem "uma frota" de balões espiões nos cinco continentes.
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