Mangueira vai fazer da Passarela do Samba a passarela da moda afrobaiana
Mangueira vai transformar Passarela do Samba em passarela da moda, com desfile de estampas afro-baianas — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio
A Estação Primeira de Mangueira vai fazer um desfile de grife na Passarela do Samba, no carnaval de 2023, no Rio. Além do samba no pé, a escola promete um show de cores, texturas e estampas exclusivas assinadas por estilistas e artistas plásticos baianos para contar o enredo "As Áfricas que cantam a Bahia".
2 de 5 Estampas foram criadas para a Mangueira ou inspirada no trabalho de artistas baianos, em texturas diferentes nas fantasias da escola — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 RioEstampas foram criadas para a Mangueira ou inspirada no trabalho de artistas baianos, em texturas diferentes nas fantasias da escola — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio
Os carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão, que estreiam em dupla e na verde e rosa, contam que a parceria para o enredo de 2023 foi costurada a quatro mãos unindo dois temas que, juntos, formam um par perfeito, como casa e botão: a histórias dos cortejos negros que deram origem blocos e afoxés e o protagonismo das mulheres negras no carnaval da Bahia.
Para contar essa história na Sapucaí, a descobriu nas estampas de artistas baianos o acabamento ideal para fantasias e adereços. Um conjunto que, segundo Annick e Guilherme, já está dando samba.
3 de 5 Artistas baianos como Goya Lopes, Alberto Pitta, João Filho do Louco e Juarez Paraíso, entre outros, serviram de inspiração para as várias estampas da Mangueira — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 RioArtistas baianos como Goya Lopes, Alberto Pitta, João Filho do Louco e Juarez Paraíso, entre outros, serviram de inspiração para as várias estampas da Mangueira — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio
A saia das baianas da verde e rosa ganharam estampa exclusiva dos irmãos Céu e Júnior Rocha, estilistas da grife Meninos Rei. Segundo Annick são peças inspiradas na realeza e no poder das yabás. A ala das baianas vai se apresentar no setor dos clubes negros - grupos carnavalescos pós-abolição que tinham permissão para desfilar - e que tinham sempre uma rainha.
4 de 5 Mangueira vai desfilar com estampas em fantasias e alegorias que lembram o legado africano nos afoxés da Bahia, na Sapucaí — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 RioMangueira vai desfilar com estampas em fantasias e alegorias que lembram o legado africano nos afoxés da Bahia, na Sapucaí — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1 Rio
Outras fantasias e alegorias tiveram estampas idealizadas ou inspiradas no trabalho de Goya Lopes, Isaac Silva e Alberto Pitta e de artistas plásticos como Cláudio Café, Juarez Paraíso, João Filho do Louco e Rubem Valentim.
"Uma das estampas foi criada pelo Guilherme no computador, inspirada na pintura de uma parede do Candeal, o bairro do Timbalada. As estampas se juntam a todo o nosso trabalho de valorização da negritude vitoriosa e de tantas conquistas", afirmou Annick.
5 de 5 Estilistas Céu e Júnior Rocha, da grife baiana Meninos Rei, criaram estampa exclusiva para a ala das baianas da Mangueira — Foto: Arquivo PessoalEstilistas Céu e Júnior Rocha, da grife baiana Meninos Rei, criaram estampa exclusiva para a ala das baianas da Mangueira — Foto: Arquivo Pessoal
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