Marinho pede ajuda de empresários para reforma tributária e fim do saque-aniversário do FGTS

Luiz Marinho, convidado para ser ministro do Trabalho no novo governo Lula, em foto de novembro de 2022. — Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO 1 de 1 Luiz Marinho, convidado para ser ministro do Trabalho no novo governo Lula, em foto de novembro de 2022. — Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO

Luiz Marinho, convidado para ser ministro do Trabalho no novo governo Lula, em foto de novembro de 2022. — Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), participou nesta segunda-feira (13) de uma reunião com membros da Federação da Indústria do Estado de são Paulo (Fiesp), e pediu apoio para atualização de legislação trabalhista, para a reforma tributária e criação de um programa de capacitação de jovens para o mercado de trabalho.

Marinho disse ainda que o governo tem "total simpatia" para debater medidas para 💥️acelerar o processo de reindustrialização do país.

"O emprego de qualidade está na indústria", afirmou.

Aproveitando a presença dos empresários, Marinho sugeriu colaboração para formatar um programa que reserva algumas horas de trabalho de operários para que eles se dediquem à qualificação e capacitação profissional.

"É preciso atualização e acompanhamento na revolução da inovação tecnológica, dar espaço para oxigenar a força de trabalho", afirmou Marinho.

O ministro disse ter o "sonho" de ampliar o ensino médio brasileiro para o período integral e que os estudantes saiam da escola com algum grau de capacitação profissional. Segundo Marinho, essa é uma maneira factível de "igualar as condições" de competição para estudantes de classes sociais mais baixas.

Marinho afirma que faz parte deste plano que, a partir de uma determinada renda familiar, o estudante tenha direito a uma bolsa para que se dedique exclusivamente à formação, aprendizado e capacitação profissional.

Não foram dados detalhes sobre como funcionaria o processo, nem prazos de implementação. Como custeio, o ministro disse apenas que gostaria de usar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O ministro mencionou também o processo de revisão da Taxa de Longo Prazo (TLP) do BNDES. Para ele, o patamar atual da taxa de referência para empréstimos do banco está próximo da Selic, o que a torna pouco atrativa.

"Estamos estudando como readequar [a TLP] para que se torne atrativa e que as empresas olhem como possibilidade. Hoje, está espantando investimento que viria para geração de emprego.”

O ministro também pediu apoio dos industriais para acabar com o saque-aniversário do FGTS.

Segundo ele, muitos trabalhadores o acionaram sobre a medida porque o método trava os recursos no momento de uma demissão e deixa de servir para resgate financeiro do trabalhador.

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