'Antes de morrer eu quero justiça', diz mãe de jovem morto por PMs após 4 anos esperando por audiência

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) marcou para às 16h desta segunda-feira (13) a primeira audiência de instrução e julgamento sobre a morte do jovem 💥️Lucas de Azevedo Albino, de 18 anos. Ele foi baleado por policiais militares em um dos acessos ao Complexo de favelas da Pedreira, em Costa Barros, Zona Norte, em 2023.

Até as 20h, a sessão ainda não havia começado. Segundo o tribunal, a audiência poderia ser adiada por conta do atraso.

Ao longo do dia, Laura, mãe de Lucas, reforçou que o filho 💥️não tinha envolvimento com o crime organizado. Segundo ela, Lucas foi executado. Laura, que também luta contra um câncer, espera provar a inocência do filho morto.

Os PMs 💥️Sérgio Lopes Sobrinho, Bruno Rego Pereira dos Santos, Wilson da Silva Ribeiro e Luiz Henrique Ribeiro Silva são acusados de envolvimento na morte do jovem.

Segundo a PM, os policiais disseram que revidaram a disparos que vieram da moto onde estava Lucas. O jovem foi ferido e o mototaxista que estava com ele fugiu. Nenhuma arma foi recolhida no local.

Uma testemunha contou que Lucas entrou andando na viatura para receber o socorro. Outra pessoa conseguiu fazer uma foto que mostra Lucas de pé atras da viatura. Ele chegou ao Hospital Carlos Chagas, cerca de meia hora depois de ser baleado já morto, também com um 💥️tiro na cabeça.

'Antes de morrer eu quero justiça', diz mãe de jovem morto por PMs após 4 anos esperando por audiência — Foto: Reprodução TV Globo 1 de 2 'Antes de morrer eu quero justiça', diz mãe de jovem morto por PMs após 4 anos esperando por audiência — Foto: Reprodução TV Globo

'Antes de morrer eu quero justiça', diz mãe de jovem morto por PMs após 4 anos esperando por audiência — Foto: Reprodução TV Globo

Em julho de 2023, a Justiça aceitou a denúncia contra os PMs. O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal, considerou que há provas de "💥️materialidade delitiva", especialmente o laudo de necropsia feito no corpo de Lucas.

Ao pedir à Justiça que os policiais fossem responsabilizados pelo assassinato, o Ministério Público (MP) afirmou que "os denunciados, por meio de um conjunto de atos coordenados de execução, comissivos e omissivos, concorreram para a morte do jovem Lucas Azevedo Albino, cometendo contra ele o crime de homicídio duplamente qualificado, em atividade típica de grupo de extermínio".

Os promotores também destacaram que Lucas foi atingido na cabeça por um dos PMs, quando o jovem era supostamente socorrido para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também na Zona Norte.

Segundo MP, os PMs patrulhavam o local onde Lucas foi atingido quando viram dois jovens numa motocicleta estacionada em um posto de combustíveis, na esquina da Av. Martin Luther King Jr. com Estrada de Botafogo.

Os policiais alegaram que perseguiram a dupla no sentido Estrada de Botafogo e fizeram um retorno na primeira rua à esquerda. Foi quando, segundo a versão dos PMs, os policiais Sérgio Lopes Sobrinho e Bruno Rego Pereira atiraram contra os jovens que estavam na moto.

Lucas, que estava na garupa, foi baleado nas costas, caiu da moto e ficou no local até a abordagem da polícia. O jovem que conduzia a moto não foi identificado e fugiu.

Lucas Azevedo Albino, de 18 anos, foi morto em um dos acessos ao Complexo de favelas da Pedreira, em Costa Barros — Foto: Reprodução TV Globo 2 de 2 Lucas Azevedo Albino, de 18 anos, foi morto em um dos acessos ao Complexo de favelas da Pedreira, em Costa Barros — Foto: Reprodução TV Globo

Lucas Azevedo Albino, de 18 anos, foi morto em um dos acessos ao Complexo de favelas da Pedreira, em Costa Barros — Foto: Reprodução TV Globo

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