Mulher que acusa policial de estupro diz que foi ameaçada: ‘Você vai me deixar à vontade, porque conheço bandidos da Rocinha’

 — Foto: Divulgação/Polícia Civil 1 de 1 — Foto: Divulgação/Polícia Civil

— Foto: Divulgação/Polícia Civil

A mulher de 25 anos que acusa um policial civil de estuprá-la dentro da 12ª DP (Copacabana) afirmou também ter sido ameaçada antes da agressão. A vendedora contou que o abuso seria em troca da liberdade do namorado dela — que estava preso por agredi-la.

O abuso sexual teria acontecido na madrugada do último dia 4, em um quatro da distrital.

“O policial disse que se ela fizesse sexo com ele, o soltaria”, narra o termo de declaração. A mulher afirmou ter sido levada para um quarto, onde o agente pôs a arma em uma mesa, e começou a ameaçá-la.

O aparelho celular do policial civil passará por uma perícia no Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O agente teria usado o telefone para mandar mensagens para a vítima após cometer o crime.

Ele está afastado das funções e é investigado em dois inquéritos: um na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro do Rio e outro na Corregedoria-Geral da instituição. A defesa nega os crimes.

O g1 apurou que o homem trabalha na 12ª DP (Copacabana), há mais de 10 anos, dando plantões.

Nos últimos dias, a vítima esteve na delegacia e levou os investigadores ao espaço onde teria acontecido o crime.

A Deam do Centro chegou a pedir a prisão preventiva do policial, mas o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) negou. Em nota, o TJRJ informou que “como se trata de violência sexual, o processo tramita em segredo de justiça”.

O g1 questionou o Ministério Público do Estado (MPRJ) se a promotoria foi favorável ou contrária à prisão do policial civil. No entanto, a reportagem não obteve respostas.

A vendedora conta que ainda acorda assustada no meio da noite vendo o rosto do seu abusador e tendo pesadelos com tudo o que viveu.

Em nota, a Polícia Civil disse que "o caso está sendo investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro do Rio, que ouviu os envolvidos e testemunhas, e realizou outras diligências". O telefone celular do investigador foi apreendido e foi encaminhado para perícia.

Ainda de acordo com a instituição, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPOL) instaurou sindicância e afastou imediatamente o servidor, que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta e que todos os fatos já estão sendo apurados, assim como as medidas cabíveis serão adotadas no rigor da lei".

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio (SindPol) diz que "

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