Primeira-ministra da Escócia, defensora da separação do país com o Reino Unido, renuncia

1 de 1 A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, é uma das líderes do movimento pela separação da Escócia do Reino Unido. — Foto: Andrew Milligan/PA via AP

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, é uma das líderes do movimento pela separação da Escócia do Reino Unido. — Foto: Andrew Milligan/PA via AP

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, anunciou nesta quarta-feira (15) que renunciará ao cargo.

Sturgeon, que é hoje o💥️ principal rosto do movimento pela independência da Escócia, fez um pronunciamento na manhã desta quarta para anunciar o pedido de demissão.💥️

💥️A Escócia forma parte do Reino Unido junto com a Inglaterra, a Irlanda e o País de Gales, mas tem um forte movimento de separação dessa união, feita há 300 anos e que 💥️Sturgeon já chamou de uma ilusão.

No anúncio desta quarta, ela disse que o trabalho é o "melhor do mundo" mas também um dos mais difíceis.

Nicola governava a Escócia havia mais de oito anos e foi a líder que mais tempo ficou no cargo. Em novembro, ela 💥️travou um duro embate com Londres, após a 💥️Justiça britânica barrar a realização de um referendo de separação da Escócia.

O partido de Sturgeon queria organizar uma votação pública para os 5,5 milhões de habitantes do país com a pergunta:💥️ "a Escócia deveria ser um país independente?".

A Escócia já realizou um referendo em 2014, no qual 55% votaram pela permanência no Reino Unido. À época, porém, o governo escocês era apoiado pelo então premiê britânico, David Cameron, e o Brexit ainda não havia ocorrido - 💥️a maioria dos escoceses votou para permanecer na União Europeia na consulta pública, em 2016.

Sturgeon afirmou ainda que 💥️permanecerá no cargo até que seu partido escolha outra líder - pelo modelo de governo do Reino Unido, o partido vencedor das eleições é quem escolhe quem será o primeiro-ministro e tem o direito de trocá-lo sem a necessidade de novas eleições.

Apesar dos embates da líder escocesa com o atual governo do Reino Unido, a renúncia de Sturgeon foi vista como uma surpresa no Reino Unido, segundo a imprensa local.

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