Entenda em 10 pontos a capacidade do futuro radar da Unicamp para prever eventos climáticos extremos na RMC

Casa destelhada em Campinas após microexplosão em junho de 2016 — Foto: Carlos Bassan/PMC 1 de 2 Casa destelhada em Campinas após microexplosão em junho de 2016 — Foto: Carlos Bassan/PMC

Casa destelhada em Campinas após microexplosão em junho de 2016 — Foto: Carlos Bassan/PMC

O radar que será comprado pela Unicamp para prever eventos climáticos extremos na Região Metropolitana de Campinas (RMC) apresenta uma série de características curiosas sobre funcionamento e resistência, conforme variações de temperatura, umidade relativa do ar, e quantidade de chuva que pode ser medida. 💥️Veja abaixo uma lista do g1 com dez pontos sobre a capacidade.

O equipamento será adquirido por meio de um acordo com a Agemcamp, autarquia estadual que atua para integrar ações de comum interesse dos 20 municípios integrantes, e as operações serão feitas pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas (Cepagri) da própria universidade.

A licitação foi aberta na terça-feira (14) e o pregão está marcado para 9 de março.

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Córrego transbordou na Avenida Orosimbo Maia, em Campinas — Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press 2 de 2 Córrego transbordou na Avenida Orosimbo Maia, em Campinas — Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press

Córrego transbordou na Avenida Orosimbo Maia, em Campinas — Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press

Atualmente, o Cepagri e a RMC não têm radar, considerada a ferramenta mais eficaz para ajudar a prever eventos extremos. O mais próximo é um da Força Aérea Brasileira, em São Roque (SP).

O debate sobre a compra do futuro equipamento, lembrou a pesquisadora, ganhou força depois que Campinas registrou o fenômeno climático da microexplosão em junho de 2016: a chuva forte e o vento com velocidade superior a 100 km/h provocou um rastro de destruição na metrópole.

Atualmente, as previsões do tempo são realizadas a partir de modelos numéricos para dias, enquanto as estações meteorológicas fazem monitoramento. Já os radares oferecem dados imediatos sobre horas posteriores. "Os modelos são baseados em complexas equações matemáticas que descrevem física da atmosfera e simulam as condições de tempo futuro, e as estações medem as condições de chuva, temperatura e pressão atmosférica. O radar pode fazer uma varredura a cada dez minutos".

De acordo com a pesquisadora, o futuro radar permite um sistema de avisos e alertas com alta resolução espacial e temporal e será uma força auxiliar na formulação das políticas de prevenção e enfrentamento a eventos extremos. A previsão é de fornecer dados para a Defesa Civil e subsidiar pesquisas desenvolvidas pela universidade sobre o clima, agricultura e recursos hídricos.

Segundo ela, porém, nem todos os fenômenos conseguem ser contemplados pelo futuro radar por conta de características próprias, como eventual tornado e a própria microexplosão.

O diretor-executivo da Agemcamp, Benjamim Bill Vieira de Souza, enfatizou a qualidade do radar que será comprado. Os recursos para compra foram disponibilizados pela agência por meio do Fundo de Desenvolvimento (Fundocamp), que financia programas e projetos de interesse da RMC.

"Teremos um equipamento de primeira linha, nos mesmos padrões de resposta e alerta dos equipamentos dos Estados Unidos [...] Nosso propósito é entregar resultados efetivos à sociedade."

O que você está lendo é [Entenda em 10 pontos a capacidade do futuro radar da Unicamp para prever eventos climáticos extremos na RMC].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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