Moradora que perdeu casa e estúdio de musculação em Petrópolis fala de luta 1 ano após tragédia: 'continuo vivendo o cao
Um ano após tragédia, Camila ainda luta para recuperar o que perdeu — Foto: Camila Braga/Arquivo pessoal
Um ano se passou desde a maior tragédia da história de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, mas as marcas e as dores daquele 15 de fevereiro de 2022 continuam.
Naquele dia, 235 pessoas perderam suas vidas e outras centenas perderam suas casas e bens materiais. A Camila Braga, de 33 anos, perdeu a casa e o estúdio de musculação que tinha na Rua Santos Dumont, por conta da chuva. Um vídeo feito há 1 ano mostrou a força da água que escorria pelo quintal e saía pelo portão.
Na época, ela contou ao 💥️g1 que nunca tinha vivido nem visto algo como aquilo e, um ano depois, esse sentimento continua.
Camila não tem mais a academia e teve que recomeçar do zero. Nem a casa onde morava tem. Ela não conseguiu retornar para o local que dividia com uma amiga, os pais da amiga e o caseiro. Hoje ela vive na região do Castelânea.
Para continuar vivendo, Camila atende em casa e em outros lugares.
💥️Veja na foto abaixo como era e como ficou o estúdio de musculação depois da tragédia
2 de 2 ANTES E DEPOIS: academia em garagem de casa ficou completamente destruída em Petrópolis — Foto: Arquivo pessoalANTES E DEPOIS: academia em garagem de casa ficou completamente destruída em Petrópolis — Foto: Arquivo pessoal
"Não pude permanecer no mesmo local. Eu morava do lado da academia, não tivemos condições de permanecermos no mesmo lugar. Além do estrago total… a insegurança e o medo", diz.
Nesse um ano do dia da tragédia, ela diz que o sentimento é de muita tristeza pelas perda: "porém muita gratidão a Deus pelo livramento, por estar viva", afirma.
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Camila conta que reza muito pelas pessoas que perderam seus familiares.
A maior mudança que ela afirma ter tido nesse um ano foi a espiritual
Ela nunca chegou a voltar na antiga casa, por questão de segurança. E no estúdio, que ficava ao lado, era impossível, por causa da perda total.
Ela conta que só permanece em Petrópolis por causa do seu relacionamento. E toda vez que tem uma chuva forte, Camila diz que sente muito medo.
Nesta terça-feira (14), uma chuva forte causou alagamentos em diferentes pontos e acionamento de sirenes na cidade.
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