Lula nomeia André Ceciliano para cargo na secretaria de Relações Institucionais

André Ceciliano (à esquerda) com Lula e com a hoje ministra do Turismo, Daniela Carneiro, durante a campanha de 2022. — Foto: Divulgação 1 de 1 André Ceciliano (à esquerda) com Lula e com a hoje ministra do Turismo, Daniela Carneiro, durante a campanha de 2022. — Foto: Divulgação

André Ceciliano (à esquerda) com Lula e com a hoje ministra do Turismo, Daniela Carneiro, durante a campanha de 2022. — Foto: Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou André Ceciliano (PT) para o cargo de secretário Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

O despacho é assinado por Lula e pelo titular da pasta, Alexandre Padilha. A Secretaria de Relações Institucionais é uma das pastas do "núcleo duro" do governo, que despacha do Palácio do Planalto.

Ceciliano é ex-deputado estadual do Rio de Janeiro e foi presidente da Assembleia Legislativa do estado (veja aqui a trajetória dele até o cargo). Entre 2000 e 2004, foi prefeito de Paracambi.

Durante a transição de governo, Ceciliano integrou o grupo técnico sobre Pequenas Empresas. Esse foi um dos poucos grupos que, ao fim, não gerou a criação de um ministério.

O filho de André Ceciliano, de mesmo nome e conhecido como "Andrezinho Ceciliano", foi eleito para a Assembleia Legislativa do Rio em outubro do ano passado. Aos 24 anos, será o membro mais novo da Casa.

Em 2023, o nome de André Ceciliano foi incluído em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em razão de movimentações bancárias suspeitas de aliados.

Entre 2011 e 2017, três pessoas ligadas a Ceciliano, incluindo dois servidores da Alerj, teriam movimentado cerca de R$ 45 milhões.

Em 2023, André Ceciliano foi apontado pelo Ministério Público como um dos protagonistas do esquema de desvio de verbas na Saúde do Rio que levou à queda do então governador Wilson Witzel (PSC).

Alvo de mandados de busca e apreensão, Ceciliano viu policiais federais entrarem em sua casa na Barra da Tijuca e no seu gabinete na Alerj, além de ser obrigado a entregar seu aparelho de telefone. Na época, Ceciliano negou envolvimento no caso e colocou sigilos à disposição da Justiça.

Nos dois casos, Ceciliano negou envolvimento no caso e disse ter colocado seus sigilos à disposição da Justiça. Em nota enviada ao g1 nesta quarta, Ceciliano disse não ter participado de qualquer ilegalidade.

"O inquérito acerca do caso foi devidamente concluído e arquivado depois que Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, ao fim de dois anos de investigação, constatou que não houve qualquer transferência de recursos ou valores  de funcionários do gabinete do ex-deputado para as  suas contas pessoais, de seus familiares ou entre os próprios servidores", disse, sobre o caso das rachadinhas.

" Como presidente da Alerj, André Ceciliano, devolveu recursos economizados do orçamento da Casa para que o Estado pudesse ajudar municípios no enfrentamento à pandemia da Covid-19. A devolução dos recursos dos chamados duodécimos é feita dentro da legalidade e com total transparência. Em toda sua gestão na Alerj, cerca de 2,5 bilhões foram economizados e devolvidos aos cofres estaduais", escreveu, sobre as acusações de desvio na Saúde.

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