Oito escolas fecham desfiles da Série Ouro na Sapucaí neste sábado
Marquês de Sapucaí está pronta para o segundo dia de desfiles da Série Ouro — Foto: Divulgação/Luiz Alvarenga
Após a abertura da Série Ouro, na sexta-feira (17), com sete desfiles, neste sábado (18) mais oito escolas se apresentam na Sapucaí, encerrando a rodada do grupo de acesso.
O desfile está programado para começar às 21h. Este ano, somente a campeã conquistará o direito de se apresentar no Grupo Especial, no carnaval de 2024. As duas últimas colocadas no desfile serão rebaixadas para a Série Prata e vão desfilar na Nova Intendente, no ano que vem.
2 de 8 União de Jacarepaguá vai contar a história de Manuel Congo e Mariana Crioula que lideraram revoltas de escravizados — Foto: Alexandre Durão/G1
União de Jacarepaguá vai contar a história de Manuel Congo e Mariana Crioula que lideraram revoltas de escravizados — Foto: Alexandre Durão/G1
A escola vai contar a história de 💥️Manuel Congo, que liderou a maior rebelião de escravizados no Vale do Paraíba, e Mariana Crioula, que participou do mesmo movimento, sendo aclamada a rainha do quilombo formado pelos negros fugitivos “pertencentes” ao capitão-mor de ordenanças Manuel Francisco Xavier. A revolta aconteceu em Paty do Alferes.
3 de 8 Unidos da Ponte, que homenageou Irmã Dulce em 2022, este ano vai celebrar Mãe Meninazinha de Oxum — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Unidos da Ponte, que homenageou Irmã Dulce em 2022, este ano vai celebrar Mãe Meninazinha de Oxum — Foto: Marcos Serra Lima/g1
A escola vai abordar a saga contra o racismo religioso de uma das mais importantes yalorixás do Brasil: Mãe Meninazinha de Oxum. O enredo celebra também a ligação da mãe de santo com a cidade de São João do Meriti, sede da agremiação.
4 de 8 Unidos de Bangu vai contar a história do rei Aganju, do Império de Oyó — Foto: Alexandre Durão/g1
Unidos de Bangu vai contar a história do rei Aganju, do Império de Oyó — Foto: Alexandre Durão/g1
O enredo conta a história do quinto alafim (rei) no Império de Oyó, filho de Ajacá, neto de Oraniã e sobrinho de Xangô. Representação máxima do poder de Olurum. No Brasil, o orixá carrega algumas características de Xangô e representa tudo que é explosivo, que não tem controle — ele é a personificação dos vulcões.
5 de 8 Em Cima da Hora vai contar a história de Esperança Garcia — Foto: Reprodução/Globo
Em Cima da Hora vai contar a história de Esperança Garcia — Foto: Reprodução/Globo
O enredo vai contar a história de Esperança Garcia, mulher negra escravizada que, no século 18, no Piauí colonizado, ergueu-se como voz da resistência e lutou contra os terrores da escravização. Esperança aprendeu a ler e a escrever, e usou o saber como arma de enfrentamento: redigiu uma carta denunciando os horrores do Piauí escravocrata e as violências que sofria, documento hoje considerado uma das primeiras cartas de Direito.
6 de 8 Unidos do Porto da Pedra vai levar o escritor Júlio Verne para a Amazônia — Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Unidos do Porto da Pedra vai levar o escritor Júlio Verne para a Amazônia — Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Baseado no livro “A Jangada: 800 léguas pelo Amazonas”, a escola vai promover uma aventura delirante do escritor francês Júlio Verne - pai da ficção científica e de fantasia. O escritor que jamais pisou em solo brasileiro vai, pelas mãos da Unidos do Porto da Pedra, fazer uma fascinante viagem pela Amazônia.
7 de 8 União da Ilha do Governador prestará uma homenagem à madrinha Portela — Foto: Alexandre Durão/g1
União da Ilha do Governador prestará uma homenagem à madrinha Portela — Foto: Alexandre Durão/g1
A escola vai prestar uma homenagem à madrinha da escola insulana, a Portela, que completa 100 anos de fundação em 2023. Juntas, as águias - símbolo da Portela e da União da Ilha do Governador - voarão juntas para resgatar a magia e a alegria do carnaval, na Sapucaí.
8 de 8 Império da Tijuca vai falar do universo do pintor e escultor Carybé — Foto: Alexandre Durão/g1
Império da Tijuca vai falar do universo do pintor e escultor Carybé — Foto: Alexandre Durão/g1
A escola vai falar sobre o universo religioso afro-brasileiro, baseado nas obras do pintor e escultor Carybé. Para a tradição nagô-iorubá, o axé é a energia vital que está presente no universo desde sua criação. E com maestria, dentre ritos e celebrações do terreiro, festas e aglomerações das ruas, vários momentos repletos de energia (axé) ganharam contorno nas obras do artista.
A escola vai contar a história das paneleiras capixabas, da região de Goiabeiras Velha, região de Vitória, no Espírito Santo. Donas de um saber que existe há mais de 400 anos, elas receberam das mãos das mulheres indígenas o poder ancestral da arte e as técnicas utilizadas na confecção de panelas de barro vindas dos povos Tupi-Guarani e foram passadas de geração a geração entre as tribos. Defendendo a importância dessa arte, o grupo de mulheres lutou por espaço na sociedade e na cultura capixaba. Hoje, o saber das paneleiras é reconhecido como patrimônio cultural imaterial.
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