Viradouro homenageia primeira mulher negra a escrever livro no Brasil ao encerrar desfiles do Rio
A Viradouro encerrou os desfiles do Grupo Especial do Rio na madrugada desta terça-feira (21) com a busca por corrigir uma injustiça. A sexta escola a desfilar levou à Sapucaí um desfile para lembrar de Rosa Maria Egipcíaca, primeira mulher preta a escrever um livro no Brasil e esquecida pela história (veja os vídeos dos desfile acima).
Na busca por seu terceiro título na elite do carnaval carioca, a escola de Niterói contou com 2,5 mil componentes, 24 alas e seis alegorias.
Ao longo do desfile, a Viradouro contou a história dessa mulher que, trazida da África aos seis anos, viria a se tornar feiticeira, beata e escritora.
Na comissão de frente, ventiladores em um tripé criavam um redemoinho de flores ao redor da dançarina que representava Rosa Egipcíaca, simulando seu lado feiticeira.
Em um tripé, a escola reproduziu um tanque de água de forma inventiva, com paredes de três centímetros de espessura, que representava a visão que Rosa teve em um espelho de águas.
A Viradouro insistiu em um começo molhado para seu desfile. O abre-alas e o segundo carro repetiam o tema. Em um deles, uma estátua despejava água incessantemente sobre outra, uma versão jovem da homenageada.
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Com lentes coloridas, Erika Januzza, rainha da Unidos de Viradouro, desfila na Sapucaí — Foto: Marcos Serra Lima/g1
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Escola conta a história da vida e obra de "Rosa Maria Egipcíaca", ou Rosa Courana, considerada a primeira mulher negra a escrever um livro no país. FOTO: REUTERS
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Foliões da escola de samba Viradouro se apresentam na segunda noite do desfile de carnaval no Sambódromo - FOTO: REUTERS/Ricardo Moraes
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Erika Januzza, rainha da Unidos do Viradouro, desfila na Sapucaí - FOTO:Marcos Serra Lima/g1
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Lore Improta é musa da Unidos da Viradouro - FOTO: Stephanie Rodrigues/g1
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Foliões da escola de samba Viradouro se apresentam na segunda noite do desfile de carnaval no Sambódromo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
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Detalhe do desfile da Viradouro, que conta a história de Rosa Egipcíaca — Foto: Ricardo Moraes/g1
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Lorena Improta, musa da Viradouro, desfila na Sapucaí — Foto: Marcos Serra Lima/g1
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Viviane Assis, musa do Viradouro, desfila na Sapucaí — Foto: Marcos Serra Lima/g1
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Foliões da escola de samba Viradouro se apresentam na segunda noite do desfile de carnaval no Sambódromo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
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Foliões da escola de samba Viradouro se apresentam na segunda noite do desfile de carnaval no Sambódromo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
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Foliões da escola de samba Viradouro se apresentam na segunda noite do desfile de carnaval no Sambódromo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
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Foliões da escola de samba Viradouro se apresentam na segunda noite do desfile de carnaval no Sambódromo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
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Destaque da Viradouro — Foto: Alexandre Durão/g1
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Carro alegórico da Viradouro — Foto: Alexandre Durão/g1
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Viradouro comanda 'arrastão' na Sapucaí — Foto: Marcos Serra Lima/g1
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Foliões da escola de samba Viradouro se apresentam na segunda noite do desfile de carnaval no Sambódromo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
Depois de passar pela escravidão de Rosa, e sua época como meretriz, a agremiação voltou a focar em seu lado místico. Junto da bateria, com ritmistas fantasiados de exorcistas, a rainha (e atriz) Érika Januza incorporou Egipcíaca em seu momento de exorcismo.
O quarto carro desenvolvia mais o tema com a batalha entre os sete espíritos malignos que se apossaram de seu corpo e São Miguel Arcanjo.
No sexto e último, uma grande cerimônia popular de canonização de Rosa Maria Egipcíaca. Sem reconhecimento do Vaticano, ela é considerada santa por muitos seguidores, como lembrou a Viradouro com uma grande estátua de sua homenageada.
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Erika Januzza, rainha da Unidos do Viradouro, desfila na Sapucaí — Foto: Marcos Serra Lima/g1
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Viradouro comanda 'arrastão' na Sapucaí — Foto: Marcos Serra Lima/g1
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