Fotógrafos clicam mais raios atingindo o Cristo em nova tempestade
Descargas parecem conectar o Cristo ao Sumaré — Foto: Roberto Cosseff
Raios que caíram no Cristo Redentor voltaram a ser clicados por fotógrafos cariocas. A exemplo do flagrante de Fernando Braga, no último dia 10, 💥️Roberto Cosseff e 💥️Vitor Marigo conseguiram captar o momento em que descargas elétricas atingiram o Santuário, na tempestade desta terça-feira (21).
Um dos registros de Roberto mostra um raio “conectando” a estátua a uma das antenas do Sumaré. Já Victor pegou uma “descarga em X”.
A meteorologista 💥️Hana Silveira, da Climatempo, explica que nas duas situações são raios diferentes que, sobrepostos, dão a impressão de cruzamento ou de curva.
2 de 4 ‘Descarga em X’ sobre o Cristo Redentor — Foto: Vitor Marigo‘Descarga em X’ sobre o Cristo Redentor — Foto: Vitor Marigo
Segundo 💥️Padre Omar, reitor do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, o sistema de para-raios suportou bem mais essa “chuva elétrica” e impediu danos no monumento.
No temporal do dia 10, a descarga queimou holofotes e equipamentos.
Roberto disse ao g1 gostar de registrar 💥️“forças da natureza”. “Gosto muito de fotografar tempestades, nuvens dramáticas, raios. E então eu sempre estou com a câmera já carregada com o cartão de memória vazio, pronta, principalmente nesta época do verão”, descreveu.
“Sempre dou uma olhada nos alertas de tempestade, vejo as imagens de satélite. Nesse dia [terça], por exemplo, eu não tive tempo de buscar um outro lugar. Peguei a câmera com o tripé, subi na cobertura do prédio, de uma forma protegida, e fiquei ali”, narrou.
Roberto estima ter tirado “mais de 1.300 fotos” ao longo da tormenta da terça. “Nessa noite eu peguei no mínimo 15 fotos de raios cruzando o céu em cima do Sumaré. E com certeza, com as próximas tempestades, vou voltar lá”, emendou.
3 de 4 Raio atinge o Cristo Redentor — Foto: Roberto CosseffRaio atinge o Cristo Redentor — Foto: Roberto Cosseff
Já Vitor contou que há cinco anos trabalha em um livro sobre o Parque Nacional da Tijuca, onde está o Cristo, e que a foto do raio era a que faltava.
“Era uma foto que eu sempre quis. Não só por causa do livro, porque o Cristo é um símbolo do parque, mas também, como bom carioca, é a foto de um raio caindo no Cristo”, disse.
“Já tinha tentado algumas vezes, só que ainda não tinha dado a sorte. Eu tinha fotos de raios passando por trás do Cristo, no enquadramento, mas nunca acertando ele”, detalhou.
Vitor disse que no dia da tempestade clicada por Fernando Braga ele não estava no Rio. “Eu viajei para o Paraná. Admito que fiquei com uma certa invejinha boa!”, riu.
“Só que nesta terça-feira eu estava em casa. Primeiro veio uma chuva muito forte, nem dava para botar a câmera na varanda porque estava caindo muita água. Quando a água passou e ficaram os raios caindo, deu para posicionar”, lembrou.
“É engraçado porque eu sou fotógrafo de natureza, faço muito esportes radicais. A minha fotografia é uma grande ralação: a gente faz trilha longa, escala, carrega peso, volta cansado. E essa foto do raio batendo no Cristo é superconfortável de fazer. Eu boto o tripé ali na varanda e configuro a câmera”, comparou.
Foram duas horas de fotos de longa exposição, de 30 segundos. “Eu vi que tinha dois raios batendo na mão do Cristo, eu não acreditei! Até porque tinha rolado há pouco tempo a foto do Fernando Braga! Eu falei: ‘Pô, não vai cair outro raio de novo no Cristo’. Aí quando eu vi que tinha duas fotos de raio na mão, fiquei feliz para caramba!”
4 de 4 Descarga atinge o Cristo Redentor — Foto: Vitor MarigoDescarga atinge o Cristo Redentor — Foto: Vitor Marigo
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