Madeleine McCann: polonesa afirma ser britânica desaparecida; família nega e relata histórico de mentiras da jovem
Julia Waldelt (esquerda) e Madeleine McCann (direita) — Foto: Reprodução
Na última semana, a polonesa Julia Wandelt, 21, virou notícia após declarar nas redes sociais que é Madeleine McCann, britânica desaparecida em 2007 durante uma viagem de família para Portugal. Na Polônia, os pais da jovem disseram na quarta-feira (22) que as declarações da filha são falsas e que estão devastados.
A jovem tem compartilhado diversas fotos no Instagram, onde já tem 1,1 milhão de seguidores. Nas postagens, Wandelt mostra comparações entre ela e McCann, tentando provar ser a britânica.
"Eu tenho uma marca no mesmo olho, mas minha marca está desbotada e conversei com o oftalmologista e ele me disse que poderia ser operado e irei ao médico novamente para verificar. Preciso de um investigador de polícia que leve isso a sério!", escreveu em uma das publicações.
A família afirma que Wandelt levou fotos, declarações médicas e sua certidão de nascimento quando foi morar sozinha.
Os familiares de Wandelt contam que as mentiras e tentativas de manipulação da jovem não são novidade e, por mais que tenham tentado impedi-la, nunca conseguiram. "Sempre tentamos entender todas as situações que aconteciam com a Julia. Inúmeras terapias, remédios, psicólogos e psiquiatras. Julia tinha tudo garantido. Ela não foi deixada sozinha", disseram.
Como a jovem já maior de idade e saiu de casa, no entanto, as coisas saíram do controle da família. "Ela recusa tratamento, não toma medicação regularmente. Também não aproveitou a possibilidade de tratamento num centro muito bom na Polônia, que concordou em aceitá-la", afirmaram.
Wandelt também alega ter sido vítima de abusos sexuais durante a infância. A jovem declara que o suposto abusador seria um pedófilo de origem alemã.
O principal suspeito do desaparecimento de McCann é o alemão Christian Brueckner, um agressor sexual já preso na Alemanha por estuprar uma turista em 2005 na Praia da Luz, onde a britânica foi sequestrada dois anos depois. As autoridades da Alemanha e de Portugal tem como principal linha de investigação a hipótese de que a menina, que tinha 3 anos quando foi sequestrada, foi assassinada.
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