'Há muitos indícios de que executores não agiram sozinhos', diz Flávio Dino sobre assassinato de Marielle Franco
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira (27), em entrevista à GloboNews, que há “muitos indícios” de que os executores do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista da parlamentar Anderson Gomes não “agiram sozinhos”.
"Há muitos indícios -- eu diria até óbvios -- de que os executores não agiram sozinhos. Por isso, é muito importante retomar e concluir as investigações para que haja Justiça plena e também a prevenção de que todos entendam que a política se resolve no voto e não na bala, como alguns infelizmente acreditavam e ainda acreditam", declarou o ministro.
Dino determinou neste mês a abertura de um inquérito na Polícia Federal para investigar as circunstâncias do crime, ocorrido em março de 2018. O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os dois estão presos.
Caso Marielle: Dino abre inquérito da PF para investigar assassinatos de vereadora e motorista
De acordo com Flávio Dino, diligências do inquérito estão em andamento e há um “prazo razoável” de 90 dias para que o Ministério da Justiça faça uma reavaliação do caso.
“Acredito muito no trabalho da Polícia Federal. Acredito que há linhas de investigação bastante importantes”, afirmou. “Não nos interessa a paternidade. Nós entramos no caso para colaborar.”
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