Conferência de governadores do Sul e Sudeste chega ao fim no Rio com carta com propostas de políticas públicas conjuntas

1 de 1 Governadores do Sul e Sudeste participaram da leitura de carta com ações conjuntas — Foto: Reprodução/ TV Globo

Governadores do Sul e Sudeste participaram da leitura de carta com ações conjuntas — Foto: Reprodução/ TV Globo

A conferência de governadores dos estados do Sul e Sudeste do país chegou ao fim neste sábado (4) no Rio de Janeiro. Desde quinta-feira (2), eles discutiram um conjunto de ações e propostas para o desenvolvimento políticas públicas.

Entre os temas discutidos na Fundação Getúlio Vargas, em Botafogo, no Rio de Janeiro, estão saneamento, reforma tributária e pacto federativo.

No painel sobre pacto federativo estiveram presentes o ministro Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, e Antonio Anastasia, ministro do Tribunal de Contas da União.

Os governadores Cláudio Castro, do Rio de Janeiro; Tarcísio de Freitas, de São Paulo; Romeu Zema, de Minas Gerais; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, Renato Casagrande, do Espírito Santo e Jorginho Mello, de Santa Catarina.

As discussões foram mediadas pelo jornalista Merval Pereira, presidente da Academia Brasileira de Letras.

O grupo elaborou uma carta com propostas de políticas públicas, com uma agenda ambiental relacionada a saneamento e prevenção de desastres ambientais. O temporal que atingiu o litoral de São Paulo no mês de fevereiro, e que deixou pelo menos 65 mortos, foi citado pelos governadores.

As autoridades também falaram sobre as dívidas dos estados. Eles citaram que os estados com os maiores débitos são os das duas regiões.

Em relação a reforma tributária, os governadores manifestaram interesse em formar uma câmara de técnicos com todos os secretários de Fazenda para construir estratégias conjuntas.

“Nunca houve um ambiente político tão positivo como agora. Há uma consciência mais geral, mais ampla, de que a reforma tributária precisa avançar. Quem empreende, tem capacidade empreendedora para abrir um negócio, tem que colocar sua capacidade para criar empregos, gerar riqueza, movimentar a economia. E não usar a energia para administrar a relação com a Receita Federal, com a Receita estadual, com a Fazenda do município”, afirmou Eduardo Leite.

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