Polícia investiga morte de mulher atropelada na Zona Oeste; suspeito é sargento do Exército

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de 💥️Dilceia Nascimento, de 52 anos, que foi atropelada por um veículo desgovernado enquanto conversava com uma amiga em Realengo, na Zona Oeste, na noite de sexta-feira (3). A família diz que quem dirigia o carro era o sargento do Exército Odilon Bustamante. Ele se apresentou à polícia neste sábado (4).

O acidente ocorreu na rua General Azeredo, em Realengo. Segundo relatos, Dilceia estava bebendo com uma amiga na calçada, quando o carro sem controle a atingiu. Segundo testemunhas, a batida foi muito forte e a mulher morreu na hora.

“Uma pessoa muito querida, não fazia mal a ninguém”, disse a filha, Luana Santos.

“Ela ajudava eu, minha irmã, meus sobrinhos, primo, todo mundo. Não tô mentindo. Minha mãe chegou do trabalho, sentou um pouco pra conversar com a colega dela e aconteceu essa tragédia. Minha mãe estava irreconhecível”, disse Aline Santos, outra filha.

“Uma pessoa muito presente, que ajudava a todos”, falou o genro, Rodrigo Francisco.

A amiga de Dilceia também foi atropelada e socorrida pelo Samu. Ela está internada em uma unidade de saúde, onde deve passar por uma cirurgia. Segundo a família de Dilceia, o estado de saúde da amiga não é grave.

Dilceia Nascimento, de 52 anos, estava bebendo com uma amiga em uma rua de Realengo, quando um carro desgovernado a atingiu — Foto: Arquivo pessoal 1 de 2 Dilceia Nascimento, de 52 anos, estava bebendo com uma amiga em uma rua de Realengo, quando um carro desgovernado a atingiu — Foto: Arquivo pessoal

Dilceia Nascimento, de 52 anos, estava bebendo com uma amiga em uma rua de Realengo, quando um carro desgovernado a atingiu — Foto: Arquivo pessoal

Dilceia cuidava especialmente de Dona Nélia, de 78 anos e doente, com quem criou ao longo do tempo uma relação de mãe e filha.

“Ele não pode ficar impune não. Ela, pra mim, era minha filha, eu amava demais. Ela recebia meu pagamento, ia comigo nos médicos, no mercado, resolvia tudo pra mim”, disse a amiga e vizinha.

Além de cuidadora, Dilceia trabalhava como diarista e vendia quentinhas na Comunidade da Light, em Realengo, para ajudar no sustento de filhos, netos e amigos.

“Viram um homem visivelmente embriagado, que certamente dormiu no volante, assassinou a minha mãe. Ao sair, efetuou disparos de arma de fogo para o alto, portava uma arma. Queremos que a justiça seja feita, esse não pode ser mais um caso impune”, disse o filho, Wallace dos Santos.

De acordo com testemunhas, o motorista do veículo saiu do carro gritando e aparentando estar bêbado. Moradores contaram que ele 💥️sacou uma arma e deu um tiro para o alto ao ver que poderia ser confrontado pelos presentes no local.

Um documento médico do Exército, que estava no carro, foi encontrado pela família. Nele, consta o nome de Odilon Bustamante.

O caso foi registrado na 33ª DP (Sulacap).

O corpo de Dilceia foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Oeste. 💥️Ela deixou quatro filhos e 12 netos.

O enterro será na manhã de domingo (5) no Cemitério de Murundu.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte de Dilceia Nascimento, de 52 anos, que foi atropelada por um veículo desgovernado. — Foto: Arquivo pessoal 2 de 2 A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte de Dilceia Nascimento, de 52 anos, que foi atropelada por um veículo desgovernado. — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte de Dilceia Nascimento, de 52 anos, que foi atropelada por um veículo desgovernado. — Foto: Arquivo pessoal

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